Texto mal Escrito, não tem Título

Amálgama Bipolar:

No ponto,

Ou na ponta do prego,

Galopando pelos campos,

Divirto-me,

Montado na égua,

Vento na cara,

Botas nos pés,

Vivo sem ego,

Dentes vorazes nas bocas de jacarés,

Água no lago,

Frutos nas árvores,

Não dou trégua.

À vista,

Compro e pago,

Peço desconto;

Com tudo,

Dentro de quatro paredes,

Minha estória,

Às vezes,

É enredo gerador de frases e mais frases,

Devaneio de notívago,

Inspiração para um conto,

Que mais parece oração forte,

E ao lê-lo,

O diabo foge da cruz,

Curumim treme na base.

Ouço o que quero,

Para o que não é de interesse dos tímpanos,

Tapo os meus ouvidos moucos,

Uso tal sentido,

Com esmero.

Sob a luz do sol,

E se a deprê deixar,

Tudo isso e mais aquilo,

Farei até notas musicais:

Lá, si, bê, mol,

Daqui à pouco.

Vinde a mim felicidade,

Porque Eu sou um Ser que irradia energia,

Admirável energia,

Habitando nos lares,

Jacarandá incorruptível,

Fortaleza mansa,

Solidariedade e bondade.

Se ainda não te desejei:

-amor, baseado, empatia, orgia: esqueço fácil as coisas-

Sorte, sucesso e saúde, sempre;

Nesse velho,

Novo dia.

Varíola:

Devido o alastramento da varíola, caso encontre um dançando ou batendo punheta trepado no barraco dos becos ou engaiolado no arranha-céu das avenidas da vida, recomenda-se não dar banana para os macacos.

Formol

Ao passar perto, observo um pomar com árvores carregadas de frutos. E ao lado, um jardim de flores multicoloridas e canteiros e mais canteiros de hortaliças e ervas medicinais, sinto o perfume do bem-estar; na mesma caminhada, passo em frente a uma drogaria e farejo a doença e a dor. Penso: "deve ser alí que o formol faz morada".

Retorno, imediatamente ao que me proporciona a leveza do bem viver. Arregalo os olhos, ouço o vento acariciando as folhagens, toco levemente uma flor, aspiro fundo o perfume exalado no ambiente, por fim, masco uma folha e degusto uma fruta, qualquer.

Os cinco sentidos dados gratuitamente por Deus, conduzem-me ao hedonismo que: Saúde é imprescindível! E na disputa entre a água parada contaminada e a água corrente cristalina, entre a Vida e a morte, Eu aposto, invisto todos os meus bens no dinamismo do redemoinho que movimenta os viventes.

Conclusão:

É citado no livro "O Pequeno Príncipe, que você é responsável pelo que cativas". Deveras, em contrapartida, evite dispêndio de energia: seja indiferente com tudo aquilo que não faz a menor diferença.

Provavelmente, este texto é o exemplo; e se não irá agregar nada, não acrescentará nada a sua conduta diária, descarte-o. Inutilidade: esse foi o propósito do texto, ora lido.

Como escritor e idealizador, agradeço, imensamente, pela honestidade. Amiúde, o escritor não almeja leitores intelectualizados, mas sim, cidadãos conscientes de seu papel social, o que deveras, inicia com ações comprometidas, sérias, transparentes, humanas e óbvio, honestas.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 01/08/2022
Reeditado em 01/08/2022
Código do texto: T7572319
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