POSFÁCIO INTRODUTÓRIO

POSFÁCIO INTRODUTÓRIO nov.2005

As páginas do meio de um livro estão entre a primeira e a última porque letras, silabas, palavras, versos, estrofes,... , compõem um poema.

A origem, o meio e o fim de cada coisa fazem com que relatórios tenham históricos, análises e conclusões.

O efeito sucede a causa e sensores, processadores, transmissores, receptores, mentores, redatores, emissores, faladores, locutores, cantores, escutadores, redatores, impressores, vedores, leitores, sabores, geradores, condutores, conectores, interruptores, reguladores, ... , unem ou separam duas coisas. Então, vêm os questionadores, os descobridores, os criadores, os inventores, os autores, os escritores, os doutores, os compiladores, os digitadores, os divulgadores, os computadores, os fazedores, os editores,... , e estabelecem a novidade.

Mas nada, ou quase, do que está em seguida é novo.

Quem se encarregaria de dizer isso?

Dois diretores-editores disseram o contrário quando aceitaram publicar. Uma professora de português, ao corrigir e avaliar as provas do antigo aluno, dispensou-se de refazê-lo.

Um outro professor já o fizera anteriormente quando prefaciou um livro de poesias. Um amigo, também engenheiro, optou por não se manifestar, após analisar um a amostra do lote de textos, alegando, com justiça, desconhecer a cidade e os fatos versados.

Por fim, considerando que um dos meios para se definir uma tarefa é descrever o quê fazer, como fazer, para quê fazer e quando fazer, praticamente de mais ninguém seria, exceto de mim mesmo, a competência para fazer isto que, desde agora, acabou de ser feito: a apresentação de um livro.