PADRÕES DE BELEZA

PADRÕES DE BELEZA

O conceito de beleza que havia no século XVII era diferente do padrão que temos hoje, pois o contexto social e cultural da época guiava as pessoas para outras formas de beleza. As mulheres burguesas dos séculos XVII e XVIII em geral não trabalhavam e tinham uma vida tranquila, lendo romances e participando de eventos familiares ou da elite social. Por este motivo muitas delas tinham o corpo flácido ( por não praticar esportes ) e branco ( por pouco se exporem ao sol e pelo excesso de roupas), difernte das camponesas, que em geral eram magras e morenas , o que era causado pelas horas de trabalho intenso debaixo do sol.

A idéia de beleza sempre esteve associada à elite financeira, mas estranhamente hoje temos um conceito parecido com o da classe trabalhadora dos séculos passados , embora tudo atualmente seja atingido de maneira artificial. Exemplos disso são a magreza adquirida com horas de academia e os bronzeamentos artificiais.

O fato de cuidar da saúde praticando esportes e se alimentando moderadamente, são positivos, mas trazem problemas quando se tornam uma obsessão . É o caso de cirurgias plásticas, lipospiração, ou a magreza exagerada que muitas modelos almejam para suas carreiras.

A sociedade atual sente a necessidade de resultados cada vez mais rápidos, e isto acaba levando as pessoas a utilizarem práticas cada vez mais arriscadas para se enquadrarem nos padrões de beleza propostos pela mídia.

As praticas exageradas de esportes , cirurgias e alimentação controlada são extremamente danosas para o corpo, podendo em alguns casos levar o indivíduo a morte. Cuidar da saúde de forma equilibrada é algo válido, porém , tentar se clocar dentro dos padrões de pessoas supostamente bem-sucedidas é uma ilusão, pois a medida do nosso corpo é determinada por fatores genéticos imutáveis, como por exemplo altura, peso e estrutura óssea.

Todo esporte ou atividade deve estar ligado ao equilibrio e manutenção da saúde, e não apenas aos padrões estéticos que em cada época são impostos pela sociedade.

Fe Costa
Enviado por Fe Costa em 15/03/2013
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