CULTURA MEDIEVAL: A IMPOSSIBILIDADE DA SÍNTESE
Universidade Federal da Paraíba
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas
Professora: Beliza Áurea
Disciplina: Literatura Portuguesa I
Aluno: Wilder Kleber Fernandes de Santana
Fichamento corrido do texto N1A “O ESSENCIAL SOBRE A CULTURA MEDIEVAL PORTUGUESA (Séculos XI ao XIV)” – José Mattoso
Cultura Medieval: a Impossibilidade da Síntese
Diante de diversos aspectos elementares colhidos no texto referentes à cultura estabelecida e vivida na época medieval portuguesa, o título “impossibilidade da síntese” faz juz à grande diversidade de grupos sociais, com os mais diferenciados costumes, em que uma minoria é privilegiada. Nesse sentido, é impossível de afirmar sinteticamente que um termo faça parte do conjunto.
A época medieval é tratada com base em documentos produzidos pela minoria clerical, a qual possui mais direitos, com representantes categorizados e determinantes das atividades. Estes utilizaram a mesma língua em várias nações – o latim – sendo os textos de referência a Bíblia e obras de Santo Agostinho, entre outros.
Quanto às diferenças regionais e locais, marcantes são os resultados, vistos de melhor ângulo. Como base podemos ter a divergência existente entre o que se passa na Catalunha e na Galiza, regiões relativamente próximas, e que podem depender em unidade de diversos aspectos. Da mesma forma, o tempo cuidou de modificar as opiniões:
Diz Mattoso, na página 4 do texto em questão, no terceiro parágrafo: "O que é verdadeiro para a época carolíngia não o é para o renascimento do século XII. O que se diz para este, em pouco se pode aplicar à agitada e angustiada época do século XVI.
Para que se compreendam bem as diversificações que há, tanto na Geografia quanto na história portuguesa, é necessário penetrar em seu território e em sua sociabilidade. Existem sujeitos que foram determinantes aos acontecimentos, e estes foram os principiantes do que hoje podemos chamar de “indefinição da unidade cultural portuguesa medieval”.
É necessário observar que todas essas transformações confirmam a existência do homem, em centros hierárquicos, em estabelecimentos político-ideológicos, na área religiosa e governamental etc. Toda essa constituição conflui no pensar ocidental e na conduta do homem pela travessia religiosa, em que perduram costumes patriarcais, como nos tratamentos à mulher, e à posição da Igreja perante o homem.
O período de iniciação cronológica da avaliação dos conjuntos culturais se faz na Península Ibérica. Os contatos que a partir do século XVI se determinam com a África e com o Atlântico introduzem grandes modificações no último período da idade média Portuguesa.