SÃO PAULO, A CAPITAL DOS CONGESTIONAMENTOS.
São Paulo é a cidade mais bonita, a mais rica, e, sem querer desmerecer as demais, a mais importante de todas as capitais do Brasil.
Certamente muitos não concordam comigo. Eu sou apenas um caiçara, vindo da maior cidade pequena do mundo, chamada São Sebastião.
Sim. Sou insistente e recorrente nesta afirmação. São Sebastião dista de São Paulo 210 km, indo pelas rodovias Presidente Dutra, depois Rodovia dos Tamoios e por fim a BR 101 [Rio Santos]. Obs: existem outras opções de estradas para lá.
Por que a maior cidade pequena do mundo?
Porque assim eu a classifiquei há 55 anos atrás.
Quando ainda estudava no Grupo Escolar Henrique Botelho, a cidade tinha uma população de mais ou menos 5.000 habitantes; incluindo-se o núcleo central mais a periferia e zona rural.
Porém, nas temporadas de janeiro e de julho [férias escolares e recesso forense], no período de carnaval e nos feriados prolongados [semana santa] essa população simplesmente aumentava para 30.000, 40.000 ou até 50.000 habitantes.
Hoje, salvo engano, já tem uma população fixa de aproximadamente 80.000 e nas chamadas altas temporadas em torno de 300.000 habitantes. Coisa extraordinária.
Talvez o caro amigo leitor esteja questionando o que tudo isso tem a ver com esta matéria sobre São Paulo, capital dos congestionamentos.
Explico: Vim de lá de São Sebastião, e já estou radicado na região metropolitana de São Paulo há mais de 40 anos. Só em Guarulhos estou há 27 anos. Lá na minha cidade, naquela época, na infância, adolescência e juventude não tinham excesso de nada. Eram poucos veículos motorizados nas ruas. Lembro-me de que por volta de 1.957 ou 1958, ainda garoto, me diverti muito, quando pela primeira e única vez vira um acontecimento “sui generis”. Era 29 de junho. Festa de São Pedro. Como tradicionalmente acontecia, iria realizar=se a famosa procissão no mar, onde os barcos de todos os tipos e tamanhos, enfeitados formavam uma frota tripla e percorriam determinado percurso no mar carregando andores, sempre com os padres das cidades vizinhas no principal barco da frente, com cantorias, rezas. Durante todo o percurso havia queima de fogos. Diga-se passagem uma linda festa.
Na hora de enfileirar as embarcações participantes para iniciar a procissão um dos mestres da tripulação se enganou e por conta disso houve um pequeno tumulto pelo congestionamento que se formou entre as embarcações. Eu que estava à beira do cais para embarcar em um daqueles barcos vi tudo de perto e me esbaldei de rir da situação. Achei muitíssimo engraçado os barcos pequenos, médios e grandes enroscando-se uns nos outros e a tremenda confusão que deu.
Então acabo sempre lembrando disso quando diariamente vendo através da televisão e até mesmo ao vivo e a cores esses congestionamentos de todos os tipos e de coisas que por aqui na Grande São Paulo e toda região metropolitana acontecem.
Nas principais vias públicas, rodovias e em grandes estacionamentos de supermercados os motoristas quase se matam de stress. Haja paciência. Há pouco tempo atrás tínhamos o congestionamento natural nos horários de pico, qual seja: Das sete horas da manhã até umas dez horas e depois das cinco horas da tarde até as oito horas da noite e isso em alguns corredores específicos da cidade. Hoje em dia não é mais assim. A gente vê congestionamento em qualquer hora do dia e da noite e em todos os lugares.
Na época das chuvas [entre janeiro e março] vemos na Rua Direita, Praça da Sé, Rua 24 de Maio, Barão de Itapetininga, Rua XV de novembro, e em toda região central um enorme congestionamento de guarda-chuvas. Muitas vezes a gente se embrenha nesse meio e nem sequer conseguimos ver para onde estamos indo. Uma loucura. Guardamos-nos da chuva, mas não dos pingos dos guarda-chuvas dos outros.
Na ladeira Porto Geral e rua famosa Rua 25 de Março a gente vê diariamente um outro tipo de congestionamento super engraçado. São os ambulantes catadores de papéis e lixo em geral que se enroscam com seus carrinhos a todo instante. Já tive oportunidade de vê-los inclusive brigando por causa dessas enroscadas e atrapalhadas. Esses andantes de rua às vezes são bravos.
Nas estações do metrô SÉ, JABAQUARA, TUCURUVI, PENHA, PARAÍSO, bem como nas outras onde tem baldeações para os trens da CPTM, como BRAS, BARRA FUNDA, ESTAÇÃO DA LUZ, etc. temos os maiores congestionamentos de seres humanos. Nos chamados horários de picos às vezes não achamos lugar no chão para pisar. Num espaço em que deveriam estar vinte pessoas sempre tem duzentas. Eu mesmo já perdi óculos, canetas e outros objetos porque ao descer do trem na estação da Luz ou do Brás, vindo de Jundiaí ou de Santo André, fui literalmente jogado na marra para o lado de fora do trem. Em outras ocasiões fui empurrado de qualquer jeito para dentro do trem do metrô, quando em horário de pico tentava embarcar na estação Sé, sentido Penha ou sentido Jabaquara.
Nos hipermercados e em lojas especializadas, bem como nas feiras livres, vemos também em períodos de festas, tais como véspera do natal, ano novo, dia das mães, dia dos pais, dia dos namorados, etc. e principalmente no dia das crianças, congestionamentos gigantescos de carrinhos de feira nos corredores e também na frente dos caixas onde se formam aquelas filas enormes.
Enfim, são esses alguns dos congestionamentos que vejo na Capital de São Paulo. Existem e acontecem muitos outros tipos de congestionamentos em São Paulo. Se quiserem conferir é só ir no Estádio do Morumbi ou no Pacaembu, em dias de jogos entre Corintians x Palmeiras, São Paulo x Corintians; Palmeiras x Santos e outros times.
Não vejo progresso e orientação para melhorar o trânsito de São Paulo, pois acho que antes de mais nada o povo brasileiro precisa ser mais educado. A falta de educação e cultura é que atravanca o nosso trânsito. Tentarei explicar isso.
Iniciei essa matéria falando da minha cidade e do grupo escolar onde estudei exatamente por isso. O meu professor do segundo ano primário [hoje ensino fundamental] EUCLIDES FERREIRA, uma vez por semana, durante todo o ano letivo nos dava aulas de trânsito. Com nove anos de idade, eu já sabia muito bem, entre outras coisas, como funcionava e para que serve um semáforo. Porque existiam nas grandes cidades as faixas de travessias para pedestres. Justamente eu que morava numa cidade onde somente meia dúzia de pessoas tinham um automóvel ou um caminhão para carregar pedras e areias até as construções e nada mais do que isso. Que eu e mais 99,9% dos habitantes nunca tínhamos entrado dentro de um carro. Sinaleiros e avenidas lá não existiam. De maneiras que quando tirei o meu diploma do grupo escolar e entrei na admissão para o ginásio já sabia muito sobre o
trânsito e sua complexidade. Entretanto na maior cidade do país existem pessoas que não sabem nem pronunciar a palavra semáforo.
Desta forma entendo que se as autoridades, governos municipal, estadual e federal, através do Ministério da Educação e Cultura [MEC] quiserem, coloquem novamente como matéria obrigatória INSERIDA no currículo escolar, desde a creche até o segundo grau, as aulas sobre TRANSITO, SUA COMPLEXIDADE, SUAS FUNÇÕES, SUAS PROBLEMÁTICAS e principalmente sobre a segurança. Sobre o caos em que as grandes cidades estão. Com toda certeza, penso eu, dentro de 10 [dez] anos no máximo já estaremos com a metade do caminho andado para melhorarmos não só nas grandes metrópoles, mas em todo o Brasil. O que aprendemos quando criança jamais nos esquecemos. Bem orientados e educados nossos filhos, netos e bisnetos talvez tenham um pouco mais de paz no futuro não distante.
Outro detalhe muito importante: A criança de oito anos de idade de hoje, daqui há dez anos estará com dezoito e certamente vai tirar sua primeira carteira de habilitação Fará isso com a maior facilidade e não colocará em risco a vida de si próprio e de outras pessoas quando estiver ao volante. Já aprendeu na escola a respeitar os direitos e os espaços dos outros.
Se essas aulas de trânsito vierem acompanhadas de orientação psicológica, melhorará ainda mais uns duzentos por cento.
Agora, para melhorarmos a segurança no trânsito de São Paulo especificamente, tenho três sugestões bastante primarias, acho até que é lugar comum, para melhorarmos a segurança no trânsito de São Paulo especificamente:
Primeira: Que a Prefeitura de São Paulo remaneje todos os semáforos, sem exceção, para antes [atrás] das faixas. Desta forma não tem como aquele mau motorista avançar o sinal vermelho e a faixa para atropelar as pessoas, colocando em risco as vidas dos pedestres. Se um ou outro motorista o fizer será por imperícia, imprudência, por defeito mecânico do seu veículo ou mesmo por maldade, isto é, com má intenção. Nesse caso ficando passível da punição adequada.
Segunda: As multas de trânsito devem ser cobradas imediatamente. Se passar de trinta dias depois do recebimento do aviso de cobrança o cidadão proprietário do veículo perde a sua habilitação e consequentemente não poderá dirigir por um determinado período e nem de licenciar o seu veículo. Garanto que esse e muitos outros motoristas vão pensar dez vezes antes de cometer uma infração.
Terceira: Que em todos esses semáforos instalados nos principais cruzamentos tais como: Avenida São João com a Avenida Ipiranga; Avenida Rio Branco com a Avenida Ipiranga; Avenida Senador Queirós coma a Avenida Cásper Líbero; Avenida Santos Dumont com a Avenida do Estado; Avenida Bandeirantes com a Avenida Santo Amaro; Avenida Faria Lima com As avenidas Rebouças, Eusébio Matoso e Henrique Shaumann, etc. etc. sejam igualmente instalados as câmeras fotográficas e radares para monitorar não só os abusos dos motoristas, mas também as ações dos trombadinhas e trombadões.
Tenho mais umas vinte sugestões, no entanto acho que estas são suficientes para num período de dez anos no máximo estarmos com o nosso trânsito fluindo muito bem, se forem aplicadas.
Ainda como lembrete, se os homens se educarem e deixarem de jogar todos os tipos de objetos e detritos nas vias públicas vão ajudar em muito a evitar inundações e alagamentos na cidade; com isso estarão evitando também esses congestionamentos em dias de chuva.
Repito. Todo homem precisa receber ensinamentos e educação desde a mais tenra idade. O que aprendemos quando criança, a partir dos cinco anos de idade jamais esqueceremos.
São Paulo é a cidade mais bonita, a mais rica, e, sem querer desmerecer as demais, a mais importante de todas as capitais do Brasil.
Certamente muitos não concordam comigo. Eu sou apenas um caiçara, vindo da maior cidade pequena do mundo, chamada São Sebastião.
Sim. Sou insistente e recorrente nesta afirmação. São Sebastião dista de São Paulo 210 km, indo pelas rodovias Presidente Dutra, depois Rodovia dos Tamoios e por fim a BR 101 [Rio Santos]. Obs: existem outras opções de estradas para lá.
Por que a maior cidade pequena do mundo?
Porque assim eu a classifiquei há 55 anos atrás.
Quando ainda estudava no Grupo Escolar Henrique Botelho, a cidade tinha uma população de mais ou menos 5.000 habitantes; incluindo-se o núcleo central mais a periferia e zona rural.
Porém, nas temporadas de janeiro e de julho [férias escolares e recesso forense], no período de carnaval e nos feriados prolongados [semana santa] essa população simplesmente aumentava para 30.000, 40.000 ou até 50.000 habitantes.
Hoje, salvo engano, já tem uma população fixa de aproximadamente 80.000 e nas chamadas altas temporadas em torno de 300.000 habitantes. Coisa extraordinária.
Talvez o caro amigo leitor esteja questionando o que tudo isso tem a ver com esta matéria sobre São Paulo, capital dos congestionamentos.
Explico: Vim de lá de São Sebastião, e já estou radicado na região metropolitana de São Paulo há mais de 40 anos. Só em Guarulhos estou há 27 anos. Lá na minha cidade, naquela época, na infância, adolescência e juventude não tinham excesso de nada. Eram poucos veículos motorizados nas ruas. Lembro-me de que por volta de 1.957 ou 1958, ainda garoto, me diverti muito, quando pela primeira e única vez vira um acontecimento “sui generis”. Era 29 de junho. Festa de São Pedro. Como tradicionalmente acontecia, iria realizar=se a famosa procissão no mar, onde os barcos de todos os tipos e tamanhos, enfeitados formavam uma frota tripla e percorriam determinado percurso no mar carregando andores, sempre com os padres das cidades vizinhas no principal barco da frente, com cantorias, rezas. Durante todo o percurso havia queima de fogos. Diga-se passagem uma linda festa.
Na hora de enfileirar as embarcações participantes para iniciar a procissão um dos mestres da tripulação se enganou e por conta disso houve um pequeno tumulto pelo congestionamento que se formou entre as embarcações. Eu que estava à beira do cais para embarcar em um daqueles barcos vi tudo de perto e me esbaldei de rir da situação. Achei muitíssimo engraçado os barcos pequenos, médios e grandes enroscando-se uns nos outros e a tremenda confusão que deu.
Então acabo sempre lembrando disso quando diariamente vendo através da televisão e até mesmo ao vivo e a cores esses congestionamentos de todos os tipos e de coisas que por aqui na Grande São Paulo e toda região metropolitana acontecem.
Nas principais vias públicas, rodovias e em grandes estacionamentos de supermercados os motoristas quase se matam de stress. Haja paciência. Há pouco tempo atrás tínhamos o congestionamento natural nos horários de pico, qual seja: Das sete horas da manhã até umas dez horas e depois das cinco horas da tarde até as oito horas da noite e isso em alguns corredores específicos da cidade. Hoje em dia não é mais assim. A gente vê congestionamento em qualquer hora do dia e da noite e em todos os lugares.
Na época das chuvas [entre janeiro e março] vemos na Rua Direita, Praça da Sé, Rua 24 de Maio, Barão de Itapetininga, Rua XV de novembro, e em toda região central um enorme congestionamento de guarda-chuvas. Muitas vezes a gente se embrenha nesse meio e nem sequer conseguimos ver para onde estamos indo. Uma loucura. Guardamos-nos da chuva, mas não dos pingos dos guarda-chuvas dos outros.
Na ladeira Porto Geral e rua famosa Rua 25 de Março a gente vê diariamente um outro tipo de congestionamento super engraçado. São os ambulantes catadores de papéis e lixo em geral que se enroscam com seus carrinhos a todo instante. Já tive oportunidade de vê-los inclusive brigando por causa dessas enroscadas e atrapalhadas. Esses andantes de rua às vezes são bravos.
Nas estações do metrô SÉ, JABAQUARA, TUCURUVI, PENHA, PARAÍSO, bem como nas outras onde tem baldeações para os trens da CPTM, como BRAS, BARRA FUNDA, ESTAÇÃO DA LUZ, etc. temos os maiores congestionamentos de seres humanos. Nos chamados horários de picos às vezes não achamos lugar no chão para pisar. Num espaço em que deveriam estar vinte pessoas sempre tem duzentas. Eu mesmo já perdi óculos, canetas e outros objetos porque ao descer do trem na estação da Luz ou do Brás, vindo de Jundiaí ou de Santo André, fui literalmente jogado na marra para o lado de fora do trem. Em outras ocasiões fui empurrado de qualquer jeito para dentro do trem do metrô, quando em horário de pico tentava embarcar na estação Sé, sentido Penha ou sentido Jabaquara.
Nos hipermercados e em lojas especializadas, bem como nas feiras livres, vemos também em períodos de festas, tais como véspera do natal, ano novo, dia das mães, dia dos pais, dia dos namorados, etc. e principalmente no dia das crianças, congestionamentos gigantescos de carrinhos de feira nos corredores e também na frente dos caixas onde se formam aquelas filas enormes.
Enfim, são esses alguns dos congestionamentos que vejo na Capital de São Paulo. Existem e acontecem muitos outros tipos de congestionamentos em São Paulo. Se quiserem conferir é só ir no Estádio do Morumbi ou no Pacaembu, em dias de jogos entre Corintians x Palmeiras, São Paulo x Corintians; Palmeiras x Santos e outros times.
Não vejo progresso e orientação para melhorar o trânsito de São Paulo, pois acho que antes de mais nada o povo brasileiro precisa ser mais educado. A falta de educação e cultura é que atravanca o nosso trânsito. Tentarei explicar isso.
Iniciei essa matéria falando da minha cidade e do grupo escolar onde estudei exatamente por isso. O meu professor do segundo ano primário [hoje ensino fundamental] EUCLIDES FERREIRA, uma vez por semana, durante todo o ano letivo nos dava aulas de trânsito. Com nove anos de idade, eu já sabia muito bem, entre outras coisas, como funcionava e para que serve um semáforo. Porque existiam nas grandes cidades as faixas de travessias para pedestres. Justamente eu que morava numa cidade onde somente meia dúzia de pessoas tinham um automóvel ou um caminhão para carregar pedras e areias até as construções e nada mais do que isso. Que eu e mais 99,9% dos habitantes nunca tínhamos entrado dentro de um carro. Sinaleiros e avenidas lá não existiam. De maneiras que quando tirei o meu diploma do grupo escolar e entrei na admissão para o ginásio já sabia muito sobre o
trânsito e sua complexidade. Entretanto na maior cidade do país existem pessoas que não sabem nem pronunciar a palavra semáforo.
Desta forma entendo que se as autoridades, governos municipal, estadual e federal, através do Ministério da Educação e Cultura [MEC] quiserem, coloquem novamente como matéria obrigatória INSERIDA no currículo escolar, desde a creche até o segundo grau, as aulas sobre TRANSITO, SUA COMPLEXIDADE, SUAS FUNÇÕES, SUAS PROBLEMÁTICAS e principalmente sobre a segurança. Sobre o caos em que as grandes cidades estão. Com toda certeza, penso eu, dentro de 10 [dez] anos no máximo já estaremos com a metade do caminho andado para melhorarmos não só nas grandes metrópoles, mas em todo o Brasil. O que aprendemos quando criança jamais nos esquecemos. Bem orientados e educados nossos filhos, netos e bisnetos talvez tenham um pouco mais de paz no futuro não distante.
Outro detalhe muito importante: A criança de oito anos de idade de hoje, daqui há dez anos estará com dezoito e certamente vai tirar sua primeira carteira de habilitação Fará isso com a maior facilidade e não colocará em risco a vida de si próprio e de outras pessoas quando estiver ao volante. Já aprendeu na escola a respeitar os direitos e os espaços dos outros.
Se essas aulas de trânsito vierem acompanhadas de orientação psicológica, melhorará ainda mais uns duzentos por cento.
Agora, para melhorarmos a segurança no trânsito de São Paulo especificamente, tenho três sugestões bastante primarias, acho até que é lugar comum, para melhorarmos a segurança no trânsito de São Paulo especificamente:
Primeira: Que a Prefeitura de São Paulo remaneje todos os semáforos, sem exceção, para antes [atrás] das faixas. Desta forma não tem como aquele mau motorista avançar o sinal vermelho e a faixa para atropelar as pessoas, colocando em risco as vidas dos pedestres. Se um ou outro motorista o fizer será por imperícia, imprudência, por defeito mecânico do seu veículo ou mesmo por maldade, isto é, com má intenção. Nesse caso ficando passível da punição adequada.
Segunda: As multas de trânsito devem ser cobradas imediatamente. Se passar de trinta dias depois do recebimento do aviso de cobrança o cidadão proprietário do veículo perde a sua habilitação e consequentemente não poderá dirigir por um determinado período e nem de licenciar o seu veículo. Garanto que esse e muitos outros motoristas vão pensar dez vezes antes de cometer uma infração.
Terceira: Que em todos esses semáforos instalados nos principais cruzamentos tais como: Avenida São João com a Avenida Ipiranga; Avenida Rio Branco com a Avenida Ipiranga; Avenida Senador Queirós coma a Avenida Cásper Líbero; Avenida Santos Dumont com a Avenida do Estado; Avenida Bandeirantes com a Avenida Santo Amaro; Avenida Faria Lima com As avenidas Rebouças, Eusébio Matoso e Henrique Shaumann, etc. etc. sejam igualmente instalados as câmeras fotográficas e radares para monitorar não só os abusos dos motoristas, mas também as ações dos trombadinhas e trombadões.
Tenho mais umas vinte sugestões, no entanto acho que estas são suficientes para num período de dez anos no máximo estarmos com o nosso trânsito fluindo muito bem, se forem aplicadas.
Ainda como lembrete, se os homens se educarem e deixarem de jogar todos os tipos de objetos e detritos nas vias públicas vão ajudar em muito a evitar inundações e alagamentos na cidade; com isso estarão evitando também esses congestionamentos em dias de chuva.
Repito. Todo homem precisa receber ensinamentos e educação desde a mais tenra idade. O que aprendemos quando criança, a partir dos cinco anos de idade jamais esqueceremos.