#M#...SAUDADES MISTURADAS NO ASTRAL
O Paraíso às vezes é molhado, pode ser por água benta, vinho santo...o meu, às vezes se molha com gotas de saudade.
O seco e o desértico clima de Goiânia, atraía a cerveja e os super inteligentes trabalhos didáticos e as poesias concretas, do presente José Eustáquio Ribeiro. Já o São Paulo, colocava o vinho tinto e ruído de motocicleta, motivando a poesia no harém movimentado e agregador, do saudoso FACURI. Rói meu peito, não saber das palavras da presente Marlene Toledo, das suas mãos e do quanto o seu jeito doce, mexia com a gente, fazendo a sua página borbulhar de interações.
Difícil não pensar, no saudoso ILMAR e suas resenhas jornalísticas, noveleiras, culinárias ou só no seu adorável bom humor. Sinto falta do presente Fábio Brandão, antenado, despojado, envolvido com todos, apoiador e assíduo em rádios que promovem poesias.
O FAVINHO DE MEL, FADINHA, princesa do afeto e da afetividade atenciosa, deixou um legado de risonhos comentários. Takinho presente, sumido e as suas insuperáveis prosas...viagens nos sentires e amores, repito............que v i a g e n s...
JAMES ASSAF...saudades dos áudios, da música que saia da alma e, dos versos que nos abraçavam. Téo Diniz, presente na falta que faz, na sensualidade que banhava com delícias, as suas páginas. A curiosidade também nos deixa sem saber, de sua linda neta Gaia.
Presente em letras maiúsculas HICS, na realidade Israel, tão sóbrio, falante pelos dedos como eu, eu mais doidinha e ele rebuscado e inteligente, além de muito educado, sumido de mim, mas, o que já me dedicou, não tem preço. Já MARIA DO CÉO e as suas trovas de natureza, amor e música, as conversas volumosas e animadas, as falas de shopping, passeios e seus sofridos dedinhos abusando do piano, que carinha linda ela tinha.
Dois que duelavam nas minhas expectativas, a saudosa DAYSE FÉLIX, que o bom humor e talento diversificado, me fez comentar textos seus, estranhar o não retorno em minha escrivaninha, até que um amigo informou a sua passagem, para o lado alegre do céu, mas, destilei a saudade, continuando a comentá-la, o que eu sentia por ela, ainda está vivo. Seguindo a falar, entra aqui MIGUEL JACÓ, irmão de um nobre mestre no Recanto das Letras, exibia com destreza, seus cordéis, poesias pra lá de ardentes e sensuais e, os versos gerais brincavam com muitos temas, o DNA estava forte no sangue poético.
Cristian Canto é presente e me encantava no terror e, nas visitas adoráveis, anda sumido, menos apavorante e tentando outras formas de escrita, pode estar sumido, mas, eu adoro aquele rostinho lindo do Sul. Alberto Valença, que a imbecil contadora de histórias aqui, chamou de Alceu Valença, o compositor e cantor, só por conhecer o artista e confundir os nomes rrrsss...Alberto Valença é o rei das regras na poesia, trovas e quadras, eu como sou avessa às regras...desculpem-me poetas e mestres...sou assim, mesmo que ele muito tentasse e me honrasse com a sua presença, creio que como só conto minhas histórinhas loucas, ele deve ter desistido de mim, mas, tudo bem. Os passeios poéticos por minha escrivaninha, foram muito agradáveis e motivadores.
Vou deixar expresso aqui os saudosos e, que estão nos braços de Deus. Os coloquei em letras maiúsculas só para pontuar e, conto poder seguir lhes fazendo homenagens no futuro #MEMORIAL Recantista# , que fará parte do índice do nosso cantinho. FACURI, JAMES ASSAF, MARIA DO CÉO, MIGUEL JACÓ, FAVINHO DE MEL FADINHA, ILMAR E DAYSE FÉLIX, todos eu escrevi saudosos junto aos nomes. Os demais amigos escritores aqui do Recanto das Letras, estão sumidos, escrevi como presentes, mas, eles se afastaram por motivos particulares, amo o legado de todos os que estão citados aqui. Tudo que nos faz bem, nos impulsiona e motiva. Saudade é saudade, amigos lá com Deus ou aqui, preciosos como esmeraldas. #M# Eu apoio.