O DESTINO DE SARAH WESLEY

Sarah Wesley, era uma canadense missionária que apesar das dúvidas que tinha sobre fé e a religião quanto mensageira das boas-novas, estava ela quase louca por questionar Deus, no entanto, a jovem freira da congregação Nossa Senhora da Conceição, não se contentava em atuar apenas como professora de história do ensino médio, ela queria muito mais, sentia o desejo latente de especializar-se em bibliologia, especialmente no que cerne a escatologia apocalíptica. E, sua angústia em silêncio deixava todas da congregação assustadas com a mensagem que ela transmitia dentro do colégio, na congregação e nas igrejas que assistia às missas dominicais. Então, a madre superiora resolver falar com o bispo para afastar a jovem de Ottawa. O consentimento veio como alento para a desesperada mulher, que afastada em retiro no interior do Ceará, pode assim entrar em contato com o monsenhor Fred Lee, um velho escatologista, que enviou-a para conviver um tempo em Israel, pois, ela depois da adivertencia e do afastamento descobriu que poderis ir além com seus conceitos e ideias biblistas.

Ela havia lido Aeropagita, empresionada, queria descobrir na Hexapla sua verdade além da própria ideia que pensava em ter. A literatura convencional não dava para ela subsídios para desenvolver sua pesquisa. Mas, o monsenhor que escreveru a carta para ela hospedar-se em uma casa para freiras que poderiam ser julgadas pelo código de direito canônico, não fazia da mulher obstinada uma anti-vristã ,e sim, uma pessoa com sérios problemas psicológico que não respeitava ninguém, depois, por um senhor de noventa anos com a titularidade de monsenhor insentiva a freira para ir além.

Sarah Wesley, chegou em silêncio na cidade de Jerusalém, pelos esclarecimentos que havia recebido do monsenhor e o da irmã beneditina Baallek, sua guia. Na casa ela permaneceu dois anos estudando o Aeropagita e a teologia medieval. E, em detrimento a sua conduta impoluta, percebeu que buscar na religião era a porta para resignação e que a fé era instrumento de imaginação. Depois, de muitas práticas a jovem canadense apresentou um quadro de paranóia e entrou para milícia cristã para quem não fora subjugado a seu lema: Deus está morto e só eu posso ressuscitar, morreria

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 07/05/2023
Reeditado em 08/05/2023
Código do texto: T7781837
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