MULTIVERSO (microconto)
A maçaneta girou na porta totalmente aberta, vindo de fora um vento frio e perfumado de cinzas, a sensação estranha tomou Luna de assalto, sem mãos ao alto ao contrário postas, sufocou no peito um grito, mas, o ventre o liberou. Ninguém entrou ou saiu exceto ela que já estava presente, só folhas secas estremeciam sobre a calçada, iluminadas pelo céu dourado de Outono, que ainda veraniava. Talvez u'alma confusa buscando respostas, d'um passado dali existente. Luna abre em leques as janelas da casa, no espelho da sala não se enxerga, mas, uma luz intensa facetada, brilha no vidro emoldurado, dando espaço na mente para o inusitado, com fé pediu paz ao multiverso.