AQUELE LUGAR...(miniconto)
Verdannas, Marias e Lunas, tantas fadas mágicas naquele lugar, que ficava difícil não olhar a volta e não se encantar. As flores eram belíssimas, suas cores provocavam tanta alegria, os pássaros com suas plumagens de cores exóticas e exuberantes, pareciam ter sido pintados a pincel por um exímio artista. Os verdes fartos davam ao lugar um toque florestal, pela magnífica diversidade de tamanhos e tons. Aquele céu parecia muito mais perto do solo fértil, onde tudo brotava com intensidade, era um verdadeiro sonho aquele lugar. Ah! Águas, tão cristalinas, puras todas nascentes, um colírio para os olhos.
Jadel não sabia se estava sonhando ou dormindo, tampouco como havia chegado aquele lugar. Só se recordava que estava montado a cavalo, no seu passeio rotineiro pela fazenda e algo assustou o seu baio negro Tom e ele o derrubara, quando abriu os olhos estava naquele lugar, com uma enorme dor de cabeça. Sentiu abelhas se aproximando, mas, por algum motivo que desconhecia não sentiu medo ou tentou correr. Elas derramaram sobre sua testa um mel tão denso com cheiro de flor, que em poucos instantes não sentia qualquer dor. Fadinhas aladas, pequeninas quase do tamanho da sua mão, limparam o mel com miosótis e água de rosas. Elas se movimentavam como colibris, ágeis e delicadas, Jadel se deixou cuidar e observava maravilhado tudo o que via. Se beliscando para saber se estava sonhando, mas, até riu de seu próprio gesto, pois poderia estar se beliscando num sonho rsss...
A fada azulada, que parecia comandar todas as outras, se aproximou bem perto de seu nariz e o cingiu com um beijo cálido na testa, assim que o fez, Jadel ganhou asas pequeninas e foi diminuindo de tamanho, até ficar do tamanho delas e seu tom era âmbar. A sensação de poder voar e apreciar tudo aquilo de perto era sensacional, se era um sonho não queria acordar de jeito nenhum, era tudo muito mágico e surpreendente.
Os sons do lugar eram os gorjeares dos pássaros, as quedas das águas, o tremular acelerado das asas das fadas, então, percebeu que não tinha mais a capacidade de falar, mas, se comunicava mentalmente com todos os seres e com a natureza. Era impressionante, pois podia até ouvir o desabrochar das flores, o brotar de grãos, o chamado da terra e o som cantante das cascatas era como música de filmes de amor, uma beleza rara demais para estar acordado, só podia ser um sonho estar naquele lugar, para quê despertar, pensava. Ao ver o nascer de uma borboleta com toda a plenitude que o momento se apresentava, chorou lágrimas de felicidade, uma delas escorreu para o cantinho da boca e tinha um gosto de baunilha tão suave, gostoso demais.
Copos-de-leite lhe ofereceram manjares minúsculos de sabor delicioso, assemelhavam-se ao sabor de um pudim, seu doce preferido. Árvores se inclinaram lhe oferecendo folhas pequeninas com leve sabor de limão e era incrível como davam saciedade, foi como que se tivesse comido um lauto banquete, Jadel nunca se sentira tão feliz nesta vida.
Sons conhecidos chamam a sua atenção e vê seu baio negro Tom, do tamanho de um pónei, com lindas asas amarronzadas e um chifre branco no meio da testa, ele batia os cascos da frente com delicadeza, como se estivesse chamando o seu amigo de cavalgadas matinais, para um novo passeio. Só que agora ambos eram alados e o passeio foi uma descoberta de muitas paisagens maravilhosas e encantadas, que lugar era aquele lugar!
Quando a noite chegou, muitas folhas acolchoaram o chão, árvores se inclinaram em proteção e o luar por entre as folhas deixou tudo aconchegante e à meia luz, o sono chegou ao som dos pios de corujas entremeado dos sons das águas caindo das cachoeiras, acompanhado do bocejar das Verdanas, Marias e Lunas, mágico momento naquele lugar.
Jadel desperta, estatelado no chão, meio dolorido e sujo de terra, sob a observação de seu baio negro Tom. Que pena que tudo não passara de um lindo sonho. Sacode a poeira, mexe a cabeça, tentando estalar o pescoço de um lado para outro, um galo na parte mais alta da nuca, o fez se lembrar do tombo, monta e retoma o caminho de casa, muitas aventuras mentais tivera naquela manhã. Ao chegar à fazenda, tirando a cela de seu amigo baio negro Tom, nota protuberâncias em suas costas, como se fossem pequenas asas recolhidas. O baio olha para ele e faz shihhhhh...pedindo segredo mentalmente e Jadel entendeu perfeitamente. Sorrindo para seu negro baio, seguiu a vida, ambos na expectativa de novas aventuras naquele lugar.
* Imagem - Fonte - Google
* pinterest.com
Verdannas, Marias e Lunas, tantas fadas mágicas naquele lugar, que ficava difícil não olhar a volta e não se encantar. As flores eram belíssimas, suas cores provocavam tanta alegria, os pássaros com suas plumagens de cores exóticas e exuberantes, pareciam ter sido pintados a pincel por um exímio artista. Os verdes fartos davam ao lugar um toque florestal, pela magnífica diversidade de tamanhos e tons. Aquele céu parecia muito mais perto do solo fértil, onde tudo brotava com intensidade, era um verdadeiro sonho aquele lugar. Ah! Águas, tão cristalinas, puras todas nascentes, um colírio para os olhos.
Jadel não sabia se estava sonhando ou dormindo, tampouco como havia chegado aquele lugar. Só se recordava que estava montado a cavalo, no seu passeio rotineiro pela fazenda e algo assustou o seu baio negro Tom e ele o derrubara, quando abriu os olhos estava naquele lugar, com uma enorme dor de cabeça. Sentiu abelhas se aproximando, mas, por algum motivo que desconhecia não sentiu medo ou tentou correr. Elas derramaram sobre sua testa um mel tão denso com cheiro de flor, que em poucos instantes não sentia qualquer dor. Fadinhas aladas, pequeninas quase do tamanho da sua mão, limparam o mel com miosótis e água de rosas. Elas se movimentavam como colibris, ágeis e delicadas, Jadel se deixou cuidar e observava maravilhado tudo o que via. Se beliscando para saber se estava sonhando, mas, até riu de seu próprio gesto, pois poderia estar se beliscando num sonho rsss...
A fada azulada, que parecia comandar todas as outras, se aproximou bem perto de seu nariz e o cingiu com um beijo cálido na testa, assim que o fez, Jadel ganhou asas pequeninas e foi diminuindo de tamanho, até ficar do tamanho delas e seu tom era âmbar. A sensação de poder voar e apreciar tudo aquilo de perto era sensacional, se era um sonho não queria acordar de jeito nenhum, era tudo muito mágico e surpreendente.
Os sons do lugar eram os gorjeares dos pássaros, as quedas das águas, o tremular acelerado das asas das fadas, então, percebeu que não tinha mais a capacidade de falar, mas, se comunicava mentalmente com todos os seres e com a natureza. Era impressionante, pois podia até ouvir o desabrochar das flores, o brotar de grãos, o chamado da terra e o som cantante das cascatas era como música de filmes de amor, uma beleza rara demais para estar acordado, só podia ser um sonho estar naquele lugar, para quê despertar, pensava. Ao ver o nascer de uma borboleta com toda a plenitude que o momento se apresentava, chorou lágrimas de felicidade, uma delas escorreu para o cantinho da boca e tinha um gosto de baunilha tão suave, gostoso demais.
Copos-de-leite lhe ofereceram manjares minúsculos de sabor delicioso, assemelhavam-se ao sabor de um pudim, seu doce preferido. Árvores se inclinaram lhe oferecendo folhas pequeninas com leve sabor de limão e era incrível como davam saciedade, foi como que se tivesse comido um lauto banquete, Jadel nunca se sentira tão feliz nesta vida.
Sons conhecidos chamam a sua atenção e vê seu baio negro Tom, do tamanho de um pónei, com lindas asas amarronzadas e um chifre branco no meio da testa, ele batia os cascos da frente com delicadeza, como se estivesse chamando o seu amigo de cavalgadas matinais, para um novo passeio. Só que agora ambos eram alados e o passeio foi uma descoberta de muitas paisagens maravilhosas e encantadas, que lugar era aquele lugar!
Quando a noite chegou, muitas folhas acolchoaram o chão, árvores se inclinaram em proteção e o luar por entre as folhas deixou tudo aconchegante e à meia luz, o sono chegou ao som dos pios de corujas entremeado dos sons das águas caindo das cachoeiras, acompanhado do bocejar das Verdanas, Marias e Lunas, mágico momento naquele lugar.
Jadel desperta, estatelado no chão, meio dolorido e sujo de terra, sob a observação de seu baio negro Tom. Que pena que tudo não passara de um lindo sonho. Sacode a poeira, mexe a cabeça, tentando estalar o pescoço de um lado para outro, um galo na parte mais alta da nuca, o fez se lembrar do tombo, monta e retoma o caminho de casa, muitas aventuras mentais tivera naquela manhã. Ao chegar à fazenda, tirando a cela de seu amigo baio negro Tom, nota protuberâncias em suas costas, como se fossem pequenas asas recolhidas. O baio olha para ele e faz shihhhhh...pedindo segredo mentalmente e Jadel entendeu perfeitamente. Sorrindo para seu negro baio, seguiu a vida, ambos na expectativa de novas aventuras naquele lugar.
* Imagem - Fonte - Google
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