YASHIMA MG-MOTOR
Haidée Santos era uma jovem muito bonita, cabelos negros ondulados, pele branca bronzeado pelo sol do litoral, olhos verdes como a mata virgem e sorriso soslaio pela timidez. Ela morava no centro histórico de João Pessoa e adorava colecionar fotos antigas da cidade. Um dia, em seus passeios, encontrou uma câmara que estava na calçada da Av. General Osório no sentido praça Dom Ulrico. Em um súbito momento ela olhou para todos os lados em ângulos e depois se fixou na câmera, aproximou-se lentamente, agachou-se e pegou a câmara num brusco movimento, levantou-se, olhou admirada, sorriu e segui pela rua com a sensação de ansiedade porque pensava que havia roubado. Entrou em vária ruas imaginando paisagens que poderia tirar com a máquina fotográfica. Seus olhos brilhavam, o cabelo balançava com o frescor do vento, sua audição avançada pela ansiedade momentânea a fez ouvir passos, parou, olhou de leve para trás, um casal de namorados fazendo brincadeiras de apaixonados, virou-se para sua direita, alguns carros parados e um senhor de meia-idade atravessando, apresou os passos e deparou-se com uma elegante senhora que logo se desculpou e ela pensou como era boba.
Quando ela se aproximava da praça, seu semblante de alívio ia se modificando através do rosto angelical, de sobre maneira que não sentia mais o frêmito vibrante da ansiedade, sentou-se no banco da praça e acabrunhada com o percurso se ironizou balançando a cabeça e rindo suspirou, admirou o charmoso local e percebeu que era domingo. Levantou-se e seguiu alguns passos atá a Basílica Nossa senhora das Neves. Entrou, admirou a beleza da parte interna do lugar santo para os cristãos, sentou em um dos primeiros bancos, meditou sobre a vida, levantou-se e caminhou sobre o lugar e depois da visita se retirou do local, desceu os degrau, olhou a bela imagem externa e andou um pouco e entrou num táxi.
- Boa Tarde.
- Sim!? - O chofer estava um pouco sonolento, havia cochilado, despertou um pouco sonolento.
- desculpe-me. - Um belo sorriso surgiu - Deixe-me na Avenida Dom Pedro I, próximo a praça da Independência, por favor!
- Qual lugar mais ou menos da praça? - Perguntou para melhor direcioná-la.
- Ah! Museu Casa do Artista Popular.
- Uma máquina fotografia. - Curioso perguntou dando partida.
- Sim.
O taxista saiu dirigindo e o lugar ia se distanciando para um novo lugar.
FIM