Minha marca
Quero botar minha marca
Em todo couro bem fundo
Na anca ou na ilharga
A ferro e fogo no mundo.
Mas calma, não sou tão grosso
Por que te assustas, guria
Já comi carne com osso
Agora faço poesia.
Vim conquistar corações
Neste canto teatino
Sou índio lá das Missões
Nem tão grosso nem tão fino.