Escritos no Banheiro
Gente sem caráter, sem índole moral, é igual papel higiênico; e mesmo sendo um pedaço de folha dupla grossa, uma vez usada, é quase impossível recicla-la; reutiliza-la, jamais.
Certamente o fulano não tem disconfiometro para medir e avaliar seus atos; daí, quem não é igual, quem é do bem, atente-se, limpe a trilha, pule fora para não ser perfumado pela mácula do imundo.
A minha pena é quase Sol,
Com ela,
Ilumino um pedaço de papel;
Que por sua vez,
É quase estrela.
E a inspiração?
É subjetividade plena,
E me vêm das iris e cristalinos dos dois olhos.
Não citei a Lua?
Ora, a Lua precisa de luz do Sol para brilhar,
E para manter a amistosa parceria,
Terminado um ciclo,
Renasce no mês seguinte.
Assim como o homem necessita de energia para realizar as suas tarefas,
A minha pena recarrega-se com os olhos da
percepção!
Não julgue seu parente,
Seu vizinho, seu amigo,
Ou quem quer que seja,
Até que Ele lhe dê a oportunidade de comer à mesa na casa dEle,
Bem como usar seu banheiro.