FAZENDO DA VIDA UM ADÁGIO
FAZENDO DA VIDA UM ADÁGIO
Proverbiar as nossas mais lúcidas idéias e ideais é decantar os porquês de só percebermos o que nos falta, quando perdemos para sempre algo que nos é emblemático para viver ou suportar a vida, como ela nos é dada, sem direito inicial à escolha, mas que nos vem como um adágio, replicando todo o segredo de ancestralidade em nosso mais profundo átomo de vida e 'Fiat Lux'.
É o revelar das importâncias, quando já não podemos buscar a flecha ou a bala que lançamos, ficando à mercê dos acasos que as conexões cósmicas, e não terrenas, nos permitem sonhar em poder voltar ao gozo almejado, do que nos foi inoculado como fonte de prazer, de vida e sobrevivência, se o amor não doentio nos permitir.
Quantas vezes nos deparamos em enfrentamentos, que não demandam apenas nossa vontade, mas a sintonia sonora de almas que batem suas asas num mesmo encaixe e ritmo, que proporciona o mais belo dos espetáculos, como se olhássemos os colibris em seu tão acelerado agitar, que nos faz achar que estão estáticos no ar, para poder colher o pólen da vida e das flores, antes que suas pétalas sequem e o rubro das rosas vermelhas já não exalem seu doce perfume.
Só conseguimos tornar emblemáticos em nossas vidas os amores e as flores, depois que se vão ou se despetalam já inertes para apenas reacender o nutrir da terra, mas não do espírito.
E esse é o adágio que mais nos inquieta, pois nascemos em busca de luz e não de trevas. Em busca dos fótons solares, mesmo nas noites, pelo amparo das estrelas e da lua. E para isso é preciso regar e manter a fonte sempre a brotar água, pois que se a mesma secar, talvez não consigamos torná-la a sangrar sua seiva vital, pois até as veias e veios podem entupir ou ressecar os seus dutos, rochificados pelo tempo que não volta jamais, pelo menos nessa dimensão de existência em que fomos agraciados. Senão serão apenas rosas vermelhas com o sangue maculado.
Publicado no Facebook em 19/03/2019
FAZENDO DA VIDA UM ADÁGIO
Proverbiar as nossas mais lúcidas idéias e ideais é decantar os porquês de só percebermos o que nos falta, quando perdemos para sempre algo que nos é emblemático para viver ou suportar a vida, como ela nos é dada, sem direito inicial à escolha, mas que nos vem como um adágio, replicando todo o segredo de ancestralidade em nosso mais profundo átomo de vida e 'Fiat Lux'.
É o revelar das importâncias, quando já não podemos buscar a flecha ou a bala que lançamos, ficando à mercê dos acasos que as conexões cósmicas, e não terrenas, nos permitem sonhar em poder voltar ao gozo almejado, do que nos foi inoculado como fonte de prazer, de vida e sobrevivência, se o amor não doentio nos permitir.
Quantas vezes nos deparamos em enfrentamentos, que não demandam apenas nossa vontade, mas a sintonia sonora de almas que batem suas asas num mesmo encaixe e ritmo, que proporciona o mais belo dos espetáculos, como se olhássemos os colibris em seu tão acelerado agitar, que nos faz achar que estão estáticos no ar, para poder colher o pólen da vida e das flores, antes que suas pétalas sequem e o rubro das rosas vermelhas já não exalem seu doce perfume.
Só conseguimos tornar emblemáticos em nossas vidas os amores e as flores, depois que se vão ou se despetalam já inertes para apenas reacender o nutrir da terra, mas não do espírito.
E esse é o adágio que mais nos inquieta, pois nascemos em busca de luz e não de trevas. Em busca dos fótons solares, mesmo nas noites, pelo amparo das estrelas e da lua. E para isso é preciso regar e manter a fonte sempre a brotar água, pois que se a mesma secar, talvez não consigamos torná-la a sangrar sua seiva vital, pois até as veias e veios podem entupir ou ressecar os seus dutos, rochificados pelo tempo que não volta jamais, pelo menos nessa dimensão de existência em que fomos agraciados. Senão serão apenas rosas vermelhas com o sangue maculado.
Publicado no Facebook em 19/03/2019