O Marimbondo e a Aranha

O Marimbondo ferroou o velho;

Atormentou a velha;

Gargalhando e zombando;

Fez a criança chorar de dor.

Bateu asas;

Mudando de cor.

Voando, voando,

Caiu na rede,

Tecida pela querida Aranha,

Que naquele momento,

Nem o esperava.

Sorriu feliz,

Porque de tanto trabalhar,

Subir e descer,

Pra lá e pra cá,

Não se acanha.

Por fim, a carne nobre de um desavisado Marimbondo,

Matará sua sede!

Diante da corrupção latente e irreversível das leis democráticas do Homem, não; mas diante das leis da Natureza, toda e qualquer esperteza e causa de dor tem limites e fim.

Naturalmente, é a chamada lei de causa e efeito; o que Isaac Newton simulou como a terceira lei, ou ainda: Ação e Reação.

Resumindo, as leis universais da Natureza é uma teia, a qual mais cedo ou mais tarde, a juíza Aranha sentenciará o infrator. E doa em papai, em mamãe, em quem doer.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 24/11/2019
Reeditado em 24/11/2019
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