O Marimbondo e a Aranha
O Marimbondo ferroou o velho;
Atormentou a velha;
Gargalhando e zombando;
Fez a criança chorar de dor.
Bateu asas;
Mudando de cor.
Voando, voando,
Caiu na rede,
Tecida pela querida Aranha,
Que naquele momento,
Nem o esperava.
Sorriu feliz,
Porque de tanto trabalhar,
Subir e descer,
Pra lá e pra cá,
Não se acanha.
Por fim, a carne nobre de um desavisado Marimbondo,
Matará sua sede!
Diante da corrupção latente e irreversível das leis democráticas do Homem, não; mas diante das leis da Natureza, toda e qualquer esperteza e causa de dor tem limites e fim.
Naturalmente, é a chamada lei de causa e efeito; o que Isaac Newton simulou como a terceira lei, ou ainda: Ação e Reação.
Resumindo, as leis universais da Natureza é uma teia, a qual mais cedo ou mais tarde, a juíza Aranha sentenciará o infrator. E doa em papai, em mamãe, em quem doer.