Proverbiando o Óbvio
Antes que elas atolem no lamaçal, vou tirar as botas para atravessar o brejo.
Os meus animais domésticos só comem restos de comida e ração, porque nunca os alimentei com filé mignon e postas de salmão.
Estamos na era dos artificialismos, mas naturalmente, sexo macho e fêmea é melhor e fecunda o óvulo.
O gozo virtual, além de esquisito e ato individual, o egoísta suja-se só.
Como politico, sempre que nasce um pobre, como maneiras de garantir-lhe a sustentabilidade no futuro, aumento o valor dos impostos e crio uma lei.
Todos sabem, todos veem, como político, sou bonzinho, democrático e altruísta.
Se comem pelas beiradas, é porque o cocho não tem fundo.
Se não chover de manhã e minha mulher comer macaxeira no desjejum, fará tempo bom para pesca, à tarde.
Se mulher fosse cerveja, a oficializada seria a número um; e as demais que atuam no paralelo, as demais tomadas de cabaré em cabaré.
Mulher, tem aquela que desce redondo, em contrapartida, tem aqueles espinhos que travam o paladar e param na garganta.
O óbvio, braços cruzados e zona de conforto sobrepõem o mal estar e imprevisibilidade do desconhecido.
Mulher bonita e cheirosa rebolando em cima de saltos 15, é cobiçada e arregalam os olhos diretamente no rabo; enquanto que a feia e desdentada, fazem um "O" com os beiços e olham de rabo de olho.
Nas curvas modeladas do violão, violoncelo e violino: é olho no rabo e rabo de olho.
Frases em para-choque de caminhão pode soar baixaria, mas aclaram as verdades de uma sociedade podre, sem hipocrisia.
E Zé Fininho,
Baseado magro que satisfaz,
Fumado ao som e letra de Brasileirinho.