NIGHTS OF ETHER #3 / AS HORAS ETÉREAS III

3rd Proposition

As every single excitement is dissolved at last in pictorial decomposition through the prism of Silence and the Night brings inside its nature of covering herself

Soon the congenital euphoria, daughter of the days as a whole and complete decades

Is crumbled, decanted, and sounds back and back, purified in every single cell, in every tiny blood molecule following its narrow way through the veins

And all the rest of the consuming uneasiness are blocking the pores, an untold wave waiting for the chaos of insomnia

And by facing too many tides and self experimentation of the man as a physical issue on a temporal straightness

Lost in the consciousness labyrinth of the Uncounted Time half the man hidden inside half that one slave of relativity and the full of the men able to righteousness in talking until they are frozen by an image, object, or subjective idea themselves

One sheet, a drawing, a remembrance reactivated.

The particularity, the essence of the systemic individualism whose such a representation means exactly the show,

One in which the entity lives and tangles its roots deep to gain room into the night journey, right to find at the lead eyelids blink the irrational response to be just as it is, for the perfume is pure even in the dream, in the blinding walking along the labyrinth, and on the static noise of the radio in there.

June 19, 2013

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3.ª Proposição

Quando todas as agitações enfim se dissolvem em decomposição imagética no prisma do Silêncio e a noite carrega para dentro de si a própria natureza de encobrir-se a si mesma

Então as euforias congênitas de dias inteiros e décadas

Esfarelam-se, decantam-se e reverberam, purificadas em cada célula, em cada goticula de sangue que se espreme por entre as veias

E em cada poro há resíduos da inquietação consumidora a resguardarem-se intactos para o caos da insônia

E, assim, de tantas marés altas de tanto confrontar-se com as próprias experiências temporalmente retilineas do eu físico

No labirinto do tempo inexato do consciente acabam se perdendo parte do eu interior parte do eu relativo e a totalidade de eus comunicativamente estáveis até que uma figura, um objeto ou uma ideia deles congelem a atenção subjetiva para si próprios.

Uma folha, um desenho, uma lembrança reativada.

A particularidade, a essência do individualismo sistêmico que ali está representado é o show.

E é nesse show que a entidade vive e cria raízes para se expandir pelo resto da jornada noturna, até que encontre na curva das pálpebras de chumbo a antirrazão de haver tal e como é, pois o aroma é doce mesmo nesse sonho, no labirinto às cegas, no canal fora do ar.

19 de junho de 2013