Meu pé de jabuticaba.

 

Tão docinha, a jabuticaba prolifera, 

Num quintal alheio, que ainda não é meu….

E o sabor marcante adensa-se na lembrança de criança…

Quanto mais pretinha, mais doce, mais viçosa!

E as mais baixas, ousado, consigo catar… e correr…

Quanto às mais altas, o tempo são provações, para minha quase irracional ansiedade …

Mas são temporanas…

A doçura não se atrela à altura, 

A questão é que o tempo da gente finda

E a densa e providencial poeira do esquecimento, em breve, irá me envolver.

E o sonho é saborear, nessa primeira oportunidade, tudo, tudo…

A esperança é que tudo se renova, dos pensamentos às convicções…

E o frustrante, é que quanto mais quero, Isso nunca se dá, nos já infrutíferos terrenos meus…