Regurgitar a História O eu poético acordou as luzes, O beco escuro clariou o tempo, Negras atitudes, vão momentos, Palavras fortes e lamentos. Tempos que o homem sofria por pensar, Tempo que o texto escondia o mar, Tempo que a chuva corria pras lareiras, Apagando o fogo das bocas acesas. A rosa de irochima queima nossas mentes, Braços mutilados viraram sementes, Mentes telepáticas buscam contagiar, Uma ação acirrada para o mundo mudar. Temos muitas guerras em nosso interior, Temos muito a fazer mas há tremor, Indigenas, quilombolas e as terras Madeireiras sacanas nas cerras. O grito de alerta está nas nossas mãos, Se é que nos importa, se somos mesmo irmãos, Vamos respirar e acordar de novo, Vamos despertar a chama desse povo, Vamos preservar toda a certeza, Que venha o futuro mas nos matenha a mesa. Que os nossos netos saibam o que é vida, Que a ambição seja comedida.