Fobias Quarto frio, fragmentos de luz, Negras fobias. Sonos pesados abrem janelas, Sonâmbulos corpos jogam-se Da plataforma do tempo. Na madrugada o grito do jornaleiro É interrompido, São as notícias do dia e é domingo. As páginas das revistas mancham os lençóis E em câmara lenta abrigam-se razões. Fumaças corroem o peito, Adrenalina corrompem ações, O sexo explícito aumenta a encefaléia, Congelam as finas paredes do coração. As marcas estão vivas, as marcas, As marras estão mortas, As marcas...elas estão no espaço do outro, Nas janelas dos olhos, nas pegadas, Nos mistérios das paredes frias do quarto.