Ahh, se você me meter no meio de sua Rachadinha!
Eu não vício em nada, pois o que procuro e não encontro, é mais importante (para mim, claro) do que as coisas que me oferecem; daí Eu farejo, rosno, cheiro e não aceito. Contudo, perante minha vulnerabilidade, mudo de opinião e desejos, como o camaleão muda de cor.
As "rachadinhas" tornam os honestos, corruptos e corruptores. Mais: as "rachadinhas" também produzem crianças, o que convenhamos, empobrece ainda mais, a pobre e desvalida Natureza.
Rachadinhas são drogas lucrativas, motivo de serem viciantes; e após lançado o perfume característico no ar, liberado o feromônio desalentador e aguçador de libido, o orvalho desliza, o côncavo e o convexo se ajustam, geometrizam, encaixam.
Rachadinhas: ahh como Eu amo esse simbolismo matemático da divisão exata do bem! Uma vez que a carne é apetitosa, tenho que admitir, sou viciado em rachadinhas e melhor que uma, duas; melhor que duas, três;... e sem sobras.
Aaah, rachadinhas, rachadinhas, umas fazem-me mijar de rir; outras, tornam-me rico. Rindo ou chorando, milionário ou pobre, amo todas. Todas as rachadinhas.
Segundo Jô Soares, "a corrupção é próprio do homem, mas a impunidade é uma virtude da nacionalidade brasileira."
Até daqui a Pouco!
Talvez o leitor tenha a explicação, mas são quase três horas da madrugada e não sei por qual motivo, o meu quarto esteve claro, claro no decorrer da noite!!
Com duas olheiras azuladas circundando as órbitas oculares, um coração amargurado prestes a explodir e inchaços nas pernas e mãos, levarei flores sem espinhos para adornar a mesa do nosso desjejum de quintas-feiras, leitor!
Desde já peço perdão se Eu estiver trôpego de raciocínio, sorumbático de ideias, cambaleante de palavras no encontro. Porém, aproveitando o lampejo de lucidez, adianto o debate, dizendo que a palavra de ordem no momento é "terrorismo". Tens acompanhado os noticiários, sim!? E que não sejamos nós, mais dos mesmos.
Compreendido ou não, o resto falarei pessoalmente.
Até daqui a pouco...; digo isso, porque os dois outros textos os quais tenho direito, serão escritos entre sete às 9 horas, portanto, daqui 4h. Fique antenado.
Provavelmente irei de Uber-bike; o chinelo havaianas dos meios de transporte, pois não polui, não queimam lonas de freio na descida, não fazem ruídos sonoros e não soltam os arames dos pneus.
Nota: as luzes estão apagadas e a porta e janela, fechadas.
Pá lavra:
Folha de papel em branco,
Sobre a mesa terna e paciente;
Caneta rodopia entre os dedos,
E a mente garimpa ouro em torrente.
A Natureza dá início as grandes riquezas,
Mas só o trabalho materializa-as. Daí, se o jardim não pertence-o, ao apanhar uma flor, agradeça quem removeu o solo, semeou, plantou, adubou, regou e cuidou, até o ponto de colheita.
Pá, caneta e enxada são ferramentas que ninguém mais quer para rabiscar os veios da terra,
Lavrar as linhas das folhas,
Início, meio e fim de sobrevivência.
O charlatão estuda, pesquisa, adquire status, impõe-se pelo poder e conhecimento, contudo em situações nas quais demandam honradez e caráter moral, descobrem que o idolatrado não passa de anjo de asas caídas.
Feminicídio:
Nunca entendi e morrerei sem saber por que os gatos fazem tanto barulho quando estão transando; afinal, amar é sussurrar no ouvido, correr a língua de cima abaixo nos pelos, tanto quanto, troca de carícias, ou de porradas em cima de um telhado inerte?
Intimidade
A verdadeira poesia é aquela que motiva o leitor a caminhar dentro de si.