Mal estar
Na água gelada dum mal estar, mergulhado, vendo o tempo por sobre as pobres casas pedir que estivesse preparado. Derramado, como a água de tal mar a invadir o naufrágo. Um grito. Grita e grita de modo a romper a ilha que só se reafirma. Eu sou eu .
E num esgar fulgura e brada, quem és tu que fala?!Não te falta mais nada?
Ao limpar os quartos destes hospedes que já chegaram, esquecidos foram os tapetes e inutilizado pela água, por pouco não fora um cobertor. Enquanto se faz a inutilidade, onde estará o onde estou?
Nao lhe falta mais nada. Nao te falta mais nada?!!! E o despreparo da hora já avançada lhe pediria o acréscimo de mais um cobertor. Mais um hóspede chegou, e o que sobraria, para o seu colega de quarto, que o próprio desta vez nao trouxera, ficou.
Confessaria não como penitente que, por detrás dos ditos de um descrente a alma se perturba, e já em sonho, permanece muda, perante aquele que procura . Ama e odeia precisar dos braços daquele, de quem, por um abraço implorara, e agora recorda os trotes, que pod troça, lhe pregara.