O sabor das sinas.
Quando a solidão é engenhosa e impiedosa máquina a dragar do coração até a esperança;
Quando o silêncio é sepucral a ponto de, inexplicavelmente, espatifar os tênues tímpanos;
Quando a saudade é diurno deserto a tornar a alma sedenta;
Quando a dor de uma líquida saudade vaza os profundos e já marejados olhos..,
É quando o sol ardente no oásis, faz ali brotar as fontes dos intragáveis vinagres;
É quando, depressiva, a vida vê-se em um eterno anoitecer…
E o espírito esvai-se, melancolicamente, por mais uma existência desvencilhar-se de sua reconhecida, mas ainda tão indecisa e arredia alma gêmea!