FLORESTAS QUE DEUS NOS DEU
Quando amanhece, uniformizada nas verduras
Os chiados de vida, galhos, folhas, sensações…
Da terra virgem de homens, o quase excesso de tudo.
O resplandecer dos tons, das cores, divagando em ser.
A vida, morrendo e renascendo, incansável simbiose.
A água, irmã siamesa, se mistura ao sol doando vida.
Desenhando com a luz, o reflexo, em tangentes e oblíquos
Nas sombras mortas e vivas desse paraíso verde musgo.
É pouco pensar muito, não há limites nesse labirinto
Onde a vida faz por merecer;
Nas florestas que Deus nos deu!
Haromax