REFÚGIO

O andar solitário 

Tem sido meu refúgio.

Das minhas profundezas

Florescem retalhos dos meus tempos

Que acalento nos braços do silêncio,

Dos meus muitos silêncios...

E sigo sem esmurrar minhas portas

Sem as certezas vans e mesquinhas.

Mas abro os cadeados da alma,

Meu último refúgio, soberano e quieto;

Como deve ser no ocaso de uma vida.

 

Haromax

Haromax
Enviado por Haromax em 25/07/2022
Reeditado em 25/03/2024
Código do texto: T7567826
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