REFÚGIO
O andar solitário
Tem sido meu refúgio.
Das minhas profundezas
Florescem retalhos dos meus tempos
Que acalento nos braços do silêncio,
Dos meus muitos silêncios...
E sigo sem esmurrar minhas portas
Sem as certezas vans e mesquinhas.
Mas abro os cadeados da alma,
Meu último refúgio, soberano e quieto;
Como deve ser no ocaso de uma vida.
Haromax