Visto do Alto

 

Para contar estrelas é preciso tempo

Contar a areia do mar é preciso paixão

Para as batidas do coração é preciso amar

E as cordas do violão tocar os sonhos.

 

Nas pontas dos dedos mora a esperança,

Na dobra do tempo sou eu criança

No alto da roda gigante vejo o mundo

Vendo dessa altura é mais profundo.

 

O que em parte é estonteante e belo

Por outro lado sufoca o moderno

O que sai do eixo é o humano claro

Pra dá lugar a ambição e o profano.