Janelas da Alma
Muitos, muitos vãos vazios
E outros tantos cheios.
Muitos sem serem descobertos.
Outros que afloram os desertos.
Cada janela da alma estocam segredos,
Caixas lacradas que espalham medo.
Num dado momento há o pranto.
A cachoeira que guardava o espetáculo.
Quando em dados instantes abrem-se
as comportas segue rio abaixo a derrama
Dos segredos e a consciência grita a dor
Contida, mantida dentro do peito.