Cais
Sou do cais o forasteiro,
O faroleiro, o catamarã,
O barco a atravessar o rio,
A divisa do mar e esse rio.
Sou os armazéns históricos,
Do Recife Antigo ao porto digital
As esculturas de Brennand, o arsenal,
A Ponte de Duarte Coelho no Carnaval.
Sou o museu Sinagoga Kahal,
Museu Forte das Cinco Pontas,
Museu dos Bonecos Gigantes.
Sou Recife de ponta a ponta.
Sou a onda do mar que beira o rio,
O rio em arrepio que beija o mar,
O som dos navios nos calados
Que chegam no cais a abrasar.
Museu dos Bonecos Gigantes
Museu de São Tiago - Forte das Cinco Pontas- 1630