RÉQUIEM ÀS UTOPIAS

Quem dera, pudesse ver adiante no mundo

Após as nuvens, os montes, o mar…

Quem dera, pudesse sentir além dos sonhos

Que me sonham nas cercanias da alma.

Quem dera, fosse verdade flores sem espinhos

Nos recônditos da imaginação.

Nada é permitido ao inglório viajante no tempo

Autofagiar seus pensamentos.

É impureza que tempera a loucura,

É insensatez da falsa liberdade,

É lenha queimada, lágrimas vertidas.

E se tudo pudesse ser lido no dialeto acrobático

Das fantasias…

Faria do meu coração um sino que badalasse

Um réquiem às utopias da minha existência!

 

Haromax

 

 

 

 

Haromax
Enviado por Haromax em 07/02/2022
Reeditado em 25/03/2024
Código do texto: T7447165
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