Eu tenho asas

Tenho aparado o teu ciúmes feito flecha sem arco

E todas as tuas manias "tão perfeitas" de velar meus passos...

Inquieta teu zelo e espreita minhas nuvens; o ar fica reprimido e contido numa garrafinha qualquer...

Você torna gigante minhas fragilidades, e elas riem de você!

Parece que se esquece que não quebro tão fácil assim.

Teu sentimento enverga feito galho querendo cair. Quem é frágil aqui?

Eu não vejo prazer nesse teu carinho insano, me soa tirano.

Cuidado sem liberdade perde a beleza e a integridade.

Vai, apara essas tuas vontades de me fazer voltar pro casulo, pois, eu vou correr até o fim do mundo, pra sorrir em paz, pra morrer em paz, pra me entregar em paz, ao menos uma vez mais.

Eu tenho asas, e o chão tá ficando pequeno pra mim!

Brenda Botelho
Enviado por Brenda Botelho em 04/02/2022
Código do texto: T7444552
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