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Perfil

Me chamo Brenda Lilian da Silva Botelho Brito. Nasci aos 13 de janeiro de 1986, na bela cidade de Belém do Pará, a tão conhecida terra das Mangueiras. Sou casada com Guilherme Brito, meu maior incentivador na vida! Sou mãe da princesa Fernanda, que me emana amor e força incondicionais.

Escrevo desde muito menina e sempre busquei refletir sobre questões que pairavam o meu imaginário, característico de uma pré-adolescente em seus 11 anos de idade. Na busca em compreender tal sensibilidade aflorada em mim, eu tentava compartilhar com minhas amigas, minhas reflexões sobre a vida, o amor, sobre as relações. No entanto, me encontrava perdida em meio ao caos de não ser compreendida. E tava tudo bem, pois, hoje entendo que isso fazia parte do meu processo de construção poética. Certa vez, pensei que não deveria permitir que minhas reflexões, tão intimistas, fossem embora feito água caindo no ralo. Então, resolvi confidenciar meus pensamentos ao melhor confidente que eu poderia ter na vida, até então: o papel. Comecei entregando a ele os meus anseios de menina; contei sobre meus sonhos; sobre meus receios, e sobre tudo aquilo que permeava meu mundo paralelo, e buscava se alinhar ao mundo que nos é imposto. Eu falava de amor com doçura e ingenuidade e galgava conhecer mais sobre a vida. A música (minha paixão) me embalava de tal modo, que eu flutuava à medida que compunha meus primeiros versos, como se bailasse uma canção de ninar.

Assim, nasceu a poetisa que se entrega à cada escrita, e que se redescobre quando escreve sobre outras temáticas, das quais são desafios para mim. Não posso dizer que sou uma escritora completa e que estou pronta para escrever de tudo, afinal estou em constante evolução, sempre buscando aprender mais e mais. Mas posso garantir, que sou sensível ao que escrevo e à tudo que leio. Não componho buscando me adequar às minhas referências literárias, que diga-se de passagem, são a melhor base que eu poderia ter na vida; mas, busco transbordar em minha escrita tudo o que sinto, tudo o que observo, de modo a produzir transformação no mundo. E sim, penso que a poesia é como um espelho - eu componho o que observo em mim, em você... e assim, vejo o reflexo de muitas outras histórias e vivências, somadas às minhas vivências. E assim nasce poesia de mim, em mim e para mim, bem como, para cada leitor que, carinhosamente, abraçar minha sensível escrita.

 

Afinal,

 

Não foi eu quem escolheu a poesia.

Ela por fim me escolheu.

Porquanto, me perco em minhas linhas abstratas,

outrora, vívidas e calejadas;

por vezes me encontro no infinito,

em querer ser compreendida,

tal qual doce poema.

E através dos olhos

e da alma de quem me abraça...

sinto-me beijada.

 

... sou verso!

 

Brenda Botelho

 

Sejam bem vindos à minha escrivaninha!