Corpo
O corpo baila na noite fulgaz
Geme e viaja na teia do destino.
Seus gestos conforma, deforma.
O corpo escreve versos gregos
E dança com a melodia do vento.
A gazela oculta cortou a liquidez,
Os olhos cobriram véus e segredos.
Traços vivos de um tempo sentido
Nas notas musicais de um piano.
Alguns sentimentos silenciam
E outros sentidos se inflamam.
O corpo maior espetáculo mudo
Se projeta no bailar da cama.