Um dia...
Ela sabe exatamente onde deve ficar...
E mesmo assim não cansa de buscar morada na imensidão de quem lhe arranca os melhores sorrisos...
Ela ainda não perdeu a velha mania de acreditar nas pessoas, tateando sentimentos densos, dos quais,
mesmo sólidos, lavam a alma a ponto de limpar todo o seu caos.
Ela despe sua essência a ponto de revelar tudo o que sente. E de vez em quando visita o passado, pra se sentir mais viva... porque latejar recobra os seus mais antigos anseios.
Sim, ela destila alguns versos gritados, a fim de transbordar e inundar as linhas mais inquietas de sua alma, na esperança de encontrar sua doce e tão sonhada paz.
Um dia ela aprende que caminhar em círculos, só dificulta o seu encontro consigo mesma.
Um dia...