Muita gente querendo amor... Pouca gente sabendo amar
De repente, a vida vai se esvaindo minuto à minuto, fazendo com que os prazeres se tornem cada vez mais raros e as lamentações virem rotina.
Quanta gente refém da própria arrogância; do orgulho ferido; do ego inflado... Quantas futilidades tomando um espaço gigantesco na vida das pessoas, quanto desperdício! E o melhor da vida vai passando numa corrida incansável onde soltar gargalhadas seria fundamental, e ponderar o medo, necessário. Mas tudo o que se vê é um amontoado tristonho e medíocre de gente frustrada, que finge se sentir melhor ao procurar um culpado por sua incapacidade de se fazer feliz com aquilo que tem.
Ainda dá pra fugir disso tudo. Ainda dá pra saltar de pára-quedas diante da imensidão sem potencializar o abismo. Ainda dá pra fazer do penhasco o termômetro de tudo o que se foi capaz de alcançar durante a subida, ao invés de se atirar nele e morrer. Ainda dá pra enxergar um horizonte sereno e calmo reservado no melhor lugar que já pôde existir: o CORAÇÃO. Ainda dá pra se fazer feliz em meio a guerra. Ainda dá pra ofertar AMOR a si mesmo e sentir a plenitude de VIVER. E quando todas estas coisas forem compreendidas, é então que se descobre que pra ser feliz não precisa de muito, basta amar-se primeiro, para então ofertar amor de verdade a quem quer que seja.