Cognição Caipiresca
De louco, escritor e vagabundo, todos nós temos um pouco.
No meu caso, sinceramente, não tive (e não tenho) um ínfimo tempo para a última, que para 99% dos homens honestos, é virtude; porém, para as demais, tempo é o que não me falta.
À continuação, dessa maneira, posso jogar milho em telhados, vadiar em praça pública, gesticular dando a eņtender que estou empinando pipa ou mesmo jogando tênis e uivar em noites enluaradas, no entanto, não ofereço ao sórdido diabo, a ferramenta primária usada por Ele, para realizar as suas traquinagens.
É melhor caminhar à toa, sem rumo, que sentado em cadeira de balanço, com a boca escancarada cheia de implantes dentários de porcelana, ruminar ideias e enrolar pensamentos, à espera que Ele me venha.
Ainda que perdida nos montes de dunas desérticas, a poesia musicada ainda é o delírio daqueles que dão voz aos floridos e perfumados oásis, jamais cavalgados por beduinos e camelos; contudo, vistos e ouvidos pela abstração contida nas emoções.
O único meio de transporte, é o coletivo. Mas por favor, seja moderno, longe dos modernos, sem as pieguices da pluralidade, que de plural não tem nada.
No universo humano, fora o par de óculos que estão sempre lado a lado, não desgrudam uma lente da outra, a tríade: individualidade, ostentação e ego, é o que sobressai; é o que é visto.
Pensando melhor, fora da simplicidade do transporte coletivo, ser tríade, é ser moderno. E ser moderno, é pertencer à pluralidade, do pluralismo.
Em rima, o Papa disse mais ou menos, assim: "O Brasil não tem solução, pois é muita cachaça,
Em copo vazio de oração".
Traduzido pelo IDH, resulta:
Em se tratando de cultura, não há meio termo: ou é, apuradamente, qualificado cerne e; ou é, deploravelmente, tapete ralé. Escolha...
Dizendo que era o uísque brasileiro, sabe quem difundiu a cachaça lá fora? O ex-detento, caixeiro viajante, mercador e bêbado, Lula.
Até ontem não apareceu no mundo quem mais viajou o Planeta com o erário público, que o nosso bêbado de pau-de-arara. O sujeito era mais que publicitário...; megalomaníaco pelas coisas faraônicas.
Os inteligentes estudam; os ignorantes ousam, experienciam, isolam, percebem. Certas tolices são incompreendidas; porém resolvem; enquanto que certas inteligências ficam apenas na superficialidade da explicação.