O SENTIR POÉTICO
Os sonhos se avolumam na visão do poeta
que vê o mundo por ótica diferente, com
sentimentos vindos do mais profundo do
seu âmago numa ansiedade incontida,
cristalina e pura no afã de exteriorizar o seu
sentir em versos ou em prosa sempre com o
intuito de fazer brotar nos corações o sentido
real da benevolência, da gratidão e de um
olhar mais atento às inenarráveis belezas e
dádivas que a natureza nos oferta.
Segue o poeta os seus sonhos benfazejos...
Eventuais críticas não detêm o seu ideal e
até as aceitam para melhor reflexão sobre a
ótica de cada individualidade. Reflete,
sobretudo, com a serenidade que nunca o
abandona, sobre as nuanças, incógnitas dos
ocasos e inevitáveis situações adversas e, por
vezes, doídas que não podemos evitar. O sofrer
alheio o comove e sofre também em esperança
de um porvir mais ditoso, distante das
desumanidades, do planeta poluído e da terra
cada vez mais calcinada e triste.