Homenagem aos Corruptos
Labuta
Minha penosa pena,
É a enxada;
A folha de papel,
A terra, o sol e a chuva;
Estrelas cintilantes banham-se na superfície do lago,
Sombras salpicadas na estrada,
O enredo advêm da Natureza,
Longa noite enluarada.
Apresente-me a panela,
Os talheres,
O prato,
Que Eu tempero a rima no verso,
Saciedade da fome!
Sorvendo alegria consciencial,
Fico sabendo que em lugares quaisquer,
As mesas estão fartas,
Degustando poesia.
Segundo Veríssimo: "felicidade é saber que o tempo não está passando inutilmente".
No país da honestidade, trabalhar, suar a camisa a troco de sobrevivência, é virtude de corrupto.
Mal dito, inexpressivo, inócuo, parasita ordinário de outrem e da Natureza é o homem que não sua as faces,
Mas senta à mesa na hora certa para encher o pandulho.
Bônus
Amar de lágrimas, no qual, só rio para aliviar as dores.
Não nasci com asas, mas tenho duas pernas fortes que induz minha mente a voar lugares, jamais imaginados; e o corpo no todo, aceita o desafio.