A Voz da Humanidade
Ouço a voz da humanidade
No violão, na cuica, no trompete, na canção;
No grito dos tambores a chamar o Deus trovão.
No teatro onde a vida perpetua na voz do artista,
Na arte do pintor com seu pincel recordista.
Ouço a voz da humanidade
A vir das enxadas dos agricultores nos canaviais
Dos coletores de café nos cafezais
No grito de socorro dos avós, país e filhos,
Nas enchentes que levaram os nossos amigos.
Ouço a voz da humanidade
Quando abrem os braços não só pra saudade
No olhar daqueles que dormem pela cidade.
Na troca de amor sempre estará a identidade,
A verdadeira voz da humanidade.