Natal Pândemico não combina com Amor
A Didática do Amor!
Oh, o amor exige didática;
Beleza e sensibilidade tão nova,
Do didatismo amoroso,
Antigo!
Sem método ou maneiras,
Quem ama,
ensina,
Observa,
Aprende,
Repete pacientemente,
Com tempo.
Didaticamente,
Amar é como um alucinógeno que provoca,
Incita,
Sobretudo,
Extasiante sobriedade.
O amante não separa,
Ao contrário:
Junta,
Recolhe,
Engloba,
Une,
Acolhe!
Humildemente,
Amemos os outros,
Com simplicidade,
Iguais e desiguais,
Como miras o espelho,
Empaticamente,
Amando a ti,
Mesmo!
Oh, o amor não exige didática;
Não, não exige,
pois, singelamente,
Amar incondicionalmente,
É a didática do amor sem nobreza!
P.S.: Salomão, Salomão,
Levante,
Caminhe,
E liberte-se de suas falsas ilusões,
Se não,
Feito tabaco aceso em boca desvairada,
Serás sugado,
Tragado,
Consumido inveteradamente por seus maus vícios.
Salomão, Salomão,
Ame-se mais,
Do que tens se amado.
Quem sabe amando-se mais,
Terás amor suficiente para contribuir com o mundo que todos desejam,
Mas poucos possuem didática refinada,
Para isso!