Agônico

Denuncie, escreva, pinte, poetize tudo,

porém, encarecidamente,

não troque o (I) do porão,

com tinta a óleo grossa,

Caiado,

Por "g" com água,

Misturado.

Para quem não entende de cultivar flores,

Castiçal com vela acesa,

Refino das palavras,

Pintura em poesias,

Sapo na lagoa,

Leo com Victor,

Âmbula cheia de hóstias,

Político goiano levou tinta,

Depressão e esquizofrênia,

Sofrência de Maria das Dores,

Porão cagado,

Aos míopes ativistas,

Passa por portão borrado.

À ti vistas,

Rendo graças,

Em contrapartida,

Boca fechada é alento,

hálito puro do satisfaça-se,

Esconderijo inatingível das verdades que não podem ser ditas.

O conhecimento somado,

Multiplicado,

Sem resto,

Dividido,

Pode não ser tudo,

Mas sem dúvida,

Quando esparramado,

É o quase tudo,

Diáfana do eldorado.

Agônico eldorado,

Terra inundada por ouro e prata,

Que não embeleza,

Não é tão representativo,

Como o conhecimento adquirido.

Comunicado

Se o polonês Divoc não vai à residência da Covid, residente à Avenida Coronavírus, 2020; bairro Pandemia, a Covid vai ter com Ele em qualquer endereço fixo.

Seja você polonês ou não e Ela ainda não esteve em sua casa, por favor, aguarde-a!

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 15/12/2020
Reeditado em 17/12/2020
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