Entre sujeitos.
Entre o nascimento e a morte;
Entre o azar e a sorte;
Entre o plantio e o corte.
Tantas diferenças e limites
se sustentam no equilíbrio.
Entremeios parecidos longos.
Estremecidos num balançar.
Tantas subjetivas na objetiva
que fotografa cada instante
e estanca toda uma vida
para um futuro pesquisar.
Suficiente querer a visão
tão transparente da liquidez
que se basta na superfície
a deduzir todo experimentar.
É o pico o equilíbrio
como a vida,
como o jogo,
como o brotar?
Antes estancássemos
o futuro nessa objetiva
por apenas um segundo
e na subjetividade mergulhar.
De qual lugar pularei.
Empurrado,
serei içado,
ou o voo alçarei?