Ode a Fernando Pessoa
O galo chama,
As galinhas atendem,
E tome bicadas nos cocorutos das cabeças.
Aumentar a pobreza no galinheiro é preciso,
Suar o corpo coberto com penas,
Esgaravatar o solo à procura de alimento,
Trabalho que dá trabalho,
Com efeito,
Trabalhar não é preciso.