ASSIM VEJO O BRASIL
ASSIM VEJO O BRASIL
Ainda tento me enxergar,
Em um barco entre as brumas,
E entender meu navegar,
Onde o mar só mostra espumas.
Se ele guarda as profundezas,
E os segredos do futuro,
Pois nas praias portuguesas,
Meu passado é obscuro.
Eram celtas e os galécios,
Nas cavernas ou num castro,
Ante o império dos sestércios,
Muito além do céu jurássico.
E entre as guerras e a contenda,
Chego agora ainda moço,
Se tu queres que eu aprenda,
Ó meu Deus, então só ouço!
Pois ser mestre é matrimônio,
Que selamos com o destino,
Aprendendo a ser quelônio,
E bem lento eu vou seguindo.
Já que a pressa queima a boca,
Quando a fome desespera,
Se a Carlota meio louca,
Não permite tanta espera.
E só assim vejo o Brasil,
Após tanto navegar,
Muito além de um céu anil,
Se a tormenta é o que há.
Pois além de ser promessa,
Meu País precisa ter,
Na riqueza que é à bessa,
Mais caráter que poder.
Pois poder só desconstrói,
E escraviza ao corromper,
Tanto o pobre como o herói,
Na ganância do querer.
✨🎪✨
ASSIM VEJO O BRASIL
Ainda tento me enxergar,
Em um barco entre as brumas,
E entender meu navegar,
Onde o mar só mostra espumas.
Se ele guarda as profundezas,
E os segredos do futuro,
Pois nas praias portuguesas,
Meu passado é obscuro.
Eram celtas e os galécios,
Nas cavernas ou num castro,
Ante o império dos sestércios,
Muito além do céu jurássico.
E entre as guerras e a contenda,
Chego agora ainda moço,
Se tu queres que eu aprenda,
Ó meu Deus, então só ouço!
Pois ser mestre é matrimônio,
Que selamos com o destino,
Aprendendo a ser quelônio,
E bem lento eu vou seguindo.
Já que a pressa queima a boca,
Quando a fome desespera,
Se a Carlota meio louca,
Não permite tanta espera.
E só assim vejo o Brasil,
Após tanto navegar,
Muito além de um céu anil,
Se a tormenta é o que há.
Pois além de ser promessa,
Meu País precisa ter,
Na riqueza que é à bessa,
Mais caráter que poder.
Pois poder só desconstrói,
E escraviza ao corromper,
Tanto o pobre como o herói,
Na ganância do querer.
✨🎪✨