APRENDER COM ENCANTOS

APRENDER COM ENCANTOS

Nem sempre escrevo encantos,
Às vezes descrevo só prantos,
Quem dera fosse como os santos,
Na dor que me esgueira nos cantos,
Dessa alma cansada da guerra.

Assim, vou em busca de um manto,
Que solape o frio que acalanto,
Que esconda-me do mal que espanto,
Dando-me a paz que busco tanto,
Nos caminhos que tenho na Terra.

Já não quero brigas sem porquê,
Pois não vejo além do meu ser,
Mesmo que ainda queira saber,
Qual mister que ainda vou ter,
Quando aqui não puder mais estar.

Então, vou procurando aprender,
O que for preciso para merecer,
Até quando o amor puder ser,
Um emblema a nos florescer,
Para o gozo da vida encantar.

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