O DESPERDÍCIO DA MARCHA
Há que se desafiar,
Crescer para não sucumbir.
Mesmo perdendo a guerra,
Ficarão as feridas.
Ao incorporá-las, seremos
Reconhecidos por suas marcas?
A angustia espeta-me a carne
Incita-me a imolar-me
Para ter direito à vida,
Apenas uma estada na vida.
Ainda me falta compreendê-la?
Quem dessa Babel me diria?
Espero pelo sofrer!
Não o sofrer do corpo
Que tudo faz pelo ouro.
Mas, o que me leva ao retiro
No deserto: Sem leite, sem mel,
sem promessas nem recompensas.
Mãos em pala sobre os olhos,
Vejo o tempo que ficou.
porém, o caminho sem curvas
Deixa-me ver
Por onde comecei.
(Não há semelhança entre os grãos de areia!)
T@CITO/XANADU