Humilhe-se Mente!
Foi preciso o Enterrador,
Esquifes em massa,
Enterrar,
Para a bruta massa,
Das covas,
Os essenciais,
Desenterrar.
Pense,
Reconheça,
Humilhe-se,
Recolha-se em seu canto,
Ajoelhe-se,
Beije os pés,
Peça perdão e perdõe,
Humilde ou atroz,
Pecadora Mente.
Com corda ou sem,
À pilha ou manivela,
As batidas do relógios passam,
Então,
Antes tarde, que nunca,
Decore a lição,
Sem regozijar,
Que todos os dias,
O baile da valsa de 15 anos,
Não será celebração de Cinderelas.
Contrário de noites de lua cheia,
E dias de sol resplandecente,
Eterno e novo,
Ditando e não cumprindo as ordens dos homens,
Apenas o tempo.
Tempo, irretocável tempo,
Tempo que não compactua com a finitude dos relógios.
Relógios, flores, libido e cristais,
Em razão da verdade,
Boa parte vencidos pelo tempo,
Possuem prazo de validade.