NUMA REDE A REFLETIR
NUMA REDE A REFLETIR
NUMA REDE A REFLETIR
Os dias passam na vida de todos viventes. E até mesmo para todos os planetas, astros e até cometas, vêem tudo a transitar.
Entretanto, tudo que transita se atrita e se desgasta, transformando o que se acha tão eterno a gravitar, em que os giros rotacionais nas translações se embriagam nos infortúnios em que os repentes são muralhas, para as cornetas virem a derrubar.
Apenas nada percebemos, pois nosso tempo é tão irrisório e moribundo, que nem dá tempo chegar no fundo de qualquer poço dimensional em que caiamos ou formos adentrar, buscando sentir o impacto de se chocar com a água que mina e se acumula sofregamente naquele ponto de suspiro que se vê num gotejar.
Mas não dá tempo para provar daquela água, pois nos conflitamos com nosso próprio evaporar, em um calor que é tão místico ou vulcânico, pois é como se o mundo entrasse em pânico, por não poder se situar no tempo e espaço que medita entre as dimensões, procurando mil razões para se ver nesse lugar, que poderia ser em outro veio em profusão, pois o mistério está nas mãos de quem nem sei o que pensar, já que o caráter do destino e do eterno tempo, não permite que um instrumento possa a nós se revelar, pois não dispomos de neurônios poderosos, que nos permitam elucidar todo segredo que ainda dorme além do mar, o qual por si só será tamanho e confidente, pois quem mergulha com tridente e o poderoso deus do mar, que só aceita rasgar ao meio o mar vermelho, se no espelho eu me olhar, podendo ver além da iris que registra todo pincel com a tela lisa, que o artista ainda não pintou, mas quer pintar. E é assim que ele aguarda a intuição e o sacolejo do que virá como um lampejo e será tudo o que se permitirá pintar.
Mas hoje estou numa rede a refletir, a qual se pendura na parede, em que tudo divide mas me suporta, até o meu triste balanço e um soluçar. Pois fico triste não por ter uma breve vida, pois sou de uma vida ancestral, que me traz no arcabouço toda a gama de eventos, amor, sabor e sentimentos de quem me trouxe no embornal, mas pelo que imagino ser necessário fazer. Mas não sei se é pro bem ou mal, já que a minha opinião sobre o todo, ou o tudo, é apenas um pequeno fruto que eu colhi no meu espaço, o qual é mais do que nicho, pois é sideral.
Publicada no Facebook em 02/02/2020
Entretanto, tudo que transita se atrita e se desgasta, transformando o que se acha tão eterno a gravitar, em que os giros rotacionais nas translações se embriagam nos infortúnios em que os repentes são muralhas, para as cornetas virem a derrubar.
Apenas nada percebemos, pois nosso tempo é tão irrisório e moribundo, que nem dá tempo chegar no fundo de qualquer poço dimensional em que caiamos ou formos adentrar, buscando sentir o impacto de se chocar com a água que mina e se acumula sofregamente naquele ponto de suspiro que se vê num gotejar.
Mas não dá tempo para provar daquela água, pois nos conflitamos com nosso próprio evaporar, em um calor que é tão místico ou vulcânico, pois é como se o mundo entrasse em pânico, por não poder se situar no tempo e espaço que medita entre as dimensões, procurando mil razões para se ver nesse lugar, que poderia ser em outro veio em profusão, pois o mistério está nas mãos de quem nem sei o que pensar, já que o caráter do destino e do eterno tempo, não permite que um instrumento possa a nós se revelar, pois não dispomos de neurônios poderosos, que nos permitam elucidar todo segredo que ainda dorme além do mar, o qual por si só será tamanho e confidente, pois quem mergulha com tridente e o poderoso deus do mar, que só aceita rasgar ao meio o mar vermelho, se no espelho eu me olhar, podendo ver além da iris que registra todo pincel com a tela lisa, que o artista ainda não pintou, mas quer pintar. E é assim que ele aguarda a intuição e o sacolejo do que virá como um lampejo e será tudo o que se permitirá pintar.
Mas hoje estou numa rede a refletir, a qual se pendura na parede, em que tudo divide mas me suporta, até o meu triste balanço e um soluçar. Pois fico triste não por ter uma breve vida, pois sou de uma vida ancestral, que me traz no arcabouço toda a gama de eventos, amor, sabor e sentimentos de quem me trouxe no embornal, mas pelo que imagino ser necessário fazer. Mas não sei se é pro bem ou mal, já que a minha opinião sobre o todo, ou o tudo, é apenas um pequeno fruto que eu colhi no meu espaço, o qual é mais do que nicho, pois é sideral.
Publicada no Facebook em 02/02/2020