A DEMOCRACIA E AS EFEMÉRIDES DO FIM
A DEMOCRACIA E AS EFEMÉRIDES DO FIM
Toda vez que a liberdade se vislumbra,
As trevas clamam e se inquietam,
E tramam ardis pela penumbra,
Enquanto se mantêm quietas.
Todas as vezes foi assim,
Principalmente no Brasil,
Onde pro gado é só capim,
Enquanto os donos usam fuzil.
E nem é primeiro de abril,
Pois já sentimos bem na pele,
Viver que nem em um barril,
Jogado ao mar sem um ukelele.
Que nos embale em sonhos mil,
Perante as cortes de Torquemada,
Pois um povo mais que varonil,
Precisa de paz em sua jornada.
Todas as vezes que escapamos,
Das tentativas de nos afogar,
A tortura atinge até os campos,
Para uma elite se perpetuar.
Mas, nas efemérides do fim,
Só vejo os torpes a mandar,
E tirar do povo até o capim,
Pois pão e vinho já não há.
Enganam o povo com um tostão,
Pois já estragaram o vatapá,
Que veio escondido na escravidão,
Que um dia imaginei acabar.
E a democracia está no fim,
Pois efemérides já não há,
Arrancaram as flores do jardim,
Sou prisioneiro no meu lar.
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A DEMOCRACIA E AS EFEMÉRIDES DO FIM
Toda vez que a liberdade se vislumbra,
As trevas clamam e se inquietam,
E tramam ardis pela penumbra,
Enquanto se mantêm quietas.
Todas as vezes foi assim,
Principalmente no Brasil,
Onde pro gado é só capim,
Enquanto os donos usam fuzil.
E nem é primeiro de abril,
Pois já sentimos bem na pele,
Viver que nem em um barril,
Jogado ao mar sem um ukelele.
Que nos embale em sonhos mil,
Perante as cortes de Torquemada,
Pois um povo mais que varonil,
Precisa de paz em sua jornada.
Todas as vezes que escapamos,
Das tentativas de nos afogar,
A tortura atinge até os campos,
Para uma elite se perpetuar.
Mas, nas efemérides do fim,
Só vejo os torpes a mandar,
E tirar do povo até o capim,
Pois pão e vinho já não há.
Enganam o povo com um tostão,
Pois já estragaram o vatapá,
Que veio escondido na escravidão,
Que um dia imaginei acabar.
E a democracia está no fim,
Pois efemérides já não há,
Arrancaram as flores do jardim,
Sou prisioneiro no meu lar.
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