SÃO JOÃO É UM FOGO QUE APASCENTA NOSSOS CORAÇÕES
SÃO JOÃO É UM FOGO QUE APASCENTA NOSSOS CORAÇÕES
Sob um luar benfazejo,
Que só enxergo no Nordeste,
Quando é quente ao meio dia,
Mas de noite é um frio da peste,
Só eu mesmo é que sorrio,
Pois vejo São João, num fogo fátuo sob um véu celeste.
E todo o gás que ora explodia,
Vento vinha logo atiçar,
Com labaredas e num arrepio,
Vendo as almas logo a dançar,
Preparando todos os caminhos,
Pra o Nazareno por aqui andar.
Se cada povo têm os seus guias,
Na Palestina João teve seu papel,
Varreu os campos e o feroz deserto,
Com seu cajado e um embornal,
Comendo mel e uns gafanhotos,
Levou o batismo pra quem quer o Céu.
E as labaredas já denunciavam,
Que Isabel teria seu papel,
Nos dando um primo pra anunciar,
Que logo viria alguém lá do Céu,
Pra boa nova já trazer de novo,
Pro povo ter esperança e um chapéu.
E foi assim que todos enfrentamos,
A garoa fria que age lá no sertão,
Cobrindo nossos dorsos tão cansados,
Que testemunharam ventos e até tornados,
Levando folhas, polens e ungüentos,
Perante as cabras junto com jumentos,
E até mesmo frente a um fogaréu.
E o amor foi aqui louvado,
Pois sem pecado o batismo deixa,
Esse é o recado, diz João sem queixa,
Para que acreditemos que a dor se vai,
Porquê nos sonhos nós veremos a luz,
Que a chama grava mesmo na retina.
E os nossos corações se apascentarão,
Pois São João também nos ama e nina,
Nos embalando em seu colo farto,
Com Antônio e Pedro, eis um grande marco,
Fechando em festa um mês que nos anima.
Publicada no Facebook em 24/06/2019
SÃO JOÃO É UM FOGO QUE APASCENTA NOSSOS CORAÇÕES
Sob um luar benfazejo,
Que só enxergo no Nordeste,
Quando é quente ao meio dia,
Mas de noite é um frio da peste,
Só eu mesmo é que sorrio,
Pois vejo São João, num fogo fátuo sob um véu celeste.
E todo o gás que ora explodia,
Vento vinha logo atiçar,
Com labaredas e num arrepio,
Vendo as almas logo a dançar,
Preparando todos os caminhos,
Pra o Nazareno por aqui andar.
Se cada povo têm os seus guias,
Na Palestina João teve seu papel,
Varreu os campos e o feroz deserto,
Com seu cajado e um embornal,
Comendo mel e uns gafanhotos,
Levou o batismo pra quem quer o Céu.
E as labaredas já denunciavam,
Que Isabel teria seu papel,
Nos dando um primo pra anunciar,
Que logo viria alguém lá do Céu,
Pra boa nova já trazer de novo,
Pro povo ter esperança e um chapéu.
E foi assim que todos enfrentamos,
A garoa fria que age lá no sertão,
Cobrindo nossos dorsos tão cansados,
Que testemunharam ventos e até tornados,
Levando folhas, polens e ungüentos,
Perante as cabras junto com jumentos,
E até mesmo frente a um fogaréu.
E o amor foi aqui louvado,
Pois sem pecado o batismo deixa,
Esse é o recado, diz João sem queixa,
Para que acreditemos que a dor se vai,
Porquê nos sonhos nós veremos a luz,
Que a chama grava mesmo na retina.
E os nossos corações se apascentarão,
Pois São João também nos ama e nina,
Nos embalando em seu colo farto,
Com Antônio e Pedro, eis um grande marco,
Fechando em festa um mês que nos anima.
Publicada no Facebook em 24/06/2019