"QUEM SEPARA O CÉREBRO DO CORAÇÃO, NÃO SABE O CHEIRO E A BELEZA DAS FLORES"
"QUEM SEPARA O CÉREBRO DO CORAÇÃO, NÃO SABE O CHEIRO E A BELEZA DAS FLORES"
Todo aquele que claudica nos princípios salutares da decência,
Vai perder a paciência necessária para amar.
Pois o cérebro só enxerga o que entende por real,
E assim é que o jornal só publica o que bem quer.
E o querer só tem um lado,
Que se mostra como um fardo,
Que não é das sacarias ensiladas,
Mas costurado para atender às agruras nefastas do poder.
E estão na memória de todo nordestino sonhador,
Os retalhos das colchas que cobriam nossas camas,
Que eram costurados com amor e doce ternura,
Que ainda hoje perduram para os que nada possuem.
Nesse mundo de dor e amargura,
Em que só pensamos num dia após o outro,
Somos alienados por sonharmos ser fortes,
Sem percebermos ser meros destros ou sinistros.
Mas escrevemos os dias separando a tudo isso,
Pois unir é difícil, quando somos que nem um surdo,
Que tem dificuldades na vida ou na lida,
Vivida de forma bandida, por não ouvir pra falar.
E somos frágeis por não percebermos a alienação,
Que perdura até mesmo no hoje,
Por não termos nem uma decente educação,
Que só tem currículos que agradam à perpétua escravidão.
E o Mestre Milton, que foi obrigado a ser Santos,
Não recebeu esse nome pela graça ou carinho,
Mas foi na tortura de seus antepassados bantos,
Que eu vi as praças com um pelourinho.
E agora, mesmo fora da primavera,
O cheiro e a beleza das flores,
São como flechas e não meros vetores,
Que unem nossos cérebros ao 'modus vivendi' de tão tolos e alienados corações.
"QUEM SEPARA O CÉREBRO DO CORAÇÃO, NÃO SABE O CHEIRO E A BELEZA DAS FLORES"
Todo aquele que claudica nos princípios salutares da decência,
Vai perder a paciência necessária para amar.
Pois o cérebro só enxerga o que entende por real,
E assim é que o jornal só publica o que bem quer.
E o querer só tem um lado,
Que se mostra como um fardo,
Que não é das sacarias ensiladas,
Mas costurado para atender às agruras nefastas do poder.
E estão na memória de todo nordestino sonhador,
Os retalhos das colchas que cobriam nossas camas,
Que eram costurados com amor e doce ternura,
Que ainda hoje perduram para os que nada possuem.
Nesse mundo de dor e amargura,
Em que só pensamos num dia após o outro,
Somos alienados por sonharmos ser fortes,
Sem percebermos ser meros destros ou sinistros.
Mas escrevemos os dias separando a tudo isso,
Pois unir é difícil, quando somos que nem um surdo,
Que tem dificuldades na vida ou na lida,
Vivida de forma bandida, por não ouvir pra falar.
E somos frágeis por não percebermos a alienação,
Que perdura até mesmo no hoje,
Por não termos nem uma decente educação,
Que só tem currículos que agradam à perpétua escravidão.
E o Mestre Milton, que foi obrigado a ser Santos,
Não recebeu esse nome pela graça ou carinho,
Mas foi na tortura de seus antepassados bantos,
Que eu vi as praças com um pelourinho.
E agora, mesmo fora da primavera,
O cheiro e a beleza das flores,
São como flechas e não meros vetores,
Que unem nossos cérebros ao 'modus vivendi' de tão tolos e alienados corações.