QUANDO PERDEMOS OS SONHOS, NOS RESTA A SOLIDÃO DA ESPERA FINAL.
QUANDO PERDEMOS OS SONHOS, NOS RESTA A SOLIDÃO DA ESPERA FINAL.
Buscar o equilíbrio, dos sonhos que se esvaem, como alguém que acorda de sobressalto, tentando entender a queda no abismo, nos faz refletir o que nossos delírios querem conosco, se são só avisos ou nós a esmorecer.
Sentados sobre um abismo, nos vemos olhando o voo das aves, que já não sabemos se são pombas em revoada ou corvos se preparando para de nós se nutrir.
Tentamos ser o equilíbrio da curva que o galho do bambu possa resistir. Nem nos mexemos, pulsando nossas veias, temendo com isso de vir a tremer. Porquê sem nossos sonhos não sabemos se resistiremos, ao sopro da brisa que pode surgir.
Nos sentimos sem fome, sem sede, sem nome, pois a dor nos carcome os sonhos de ser. E vemos ao longe apenas o horizonte que se prepara pra noite apenas servir.
E poderá ser a noite o resumo de tudo, que mesmo num absurdo, pode nos ver sucumbir, caindo no abismo por não achar mais nos sonhos a justa razão de querer existir.
Até quando resistimos, se o galho se verga, mostrando que enxerga um fim existir? E nós ali, sem assanhos, nos sentindo uns estranhos, no ninho medonho que escolhemos. Pois nele não houve amor, mas só a covardia, daqueles que sempre nos pusemos a servir.
Só assim vemos que o único ninho que não nos deixa sozinhos é nossa família, razão de aqui vir. Família que nos antecede ou que criamos na vida, nos são a guarita pro frio resistir.
E só Ele é quem sabe a hora de irmos embora, com a missão que foi dada, se realmente chegamos a cumprir. Já que nem mesmo sabemos até quando o bambu que nos ampara, suportará nossa dor que atormenta, se é o final ou teremos algo mais a concluir.
E é por isso que, se perdermos os nossos sonhos, só nos restará a solidão, mesmo que entre irmãos, pela perfídia que nos levará moribundo para a tragédia em que o mundo, cruel e insano, nos quer ver cair.
Publicada no Facebook em 24/12/2018
QUANDO PERDEMOS OS SONHOS, NOS RESTA A SOLIDÃO DA ESPERA FINAL.
Buscar o equilíbrio, dos sonhos que se esvaem, como alguém que acorda de sobressalto, tentando entender a queda no abismo, nos faz refletir o que nossos delírios querem conosco, se são só avisos ou nós a esmorecer.
Sentados sobre um abismo, nos vemos olhando o voo das aves, que já não sabemos se são pombas em revoada ou corvos se preparando para de nós se nutrir.
Tentamos ser o equilíbrio da curva que o galho do bambu possa resistir. Nem nos mexemos, pulsando nossas veias, temendo com isso de vir a tremer. Porquê sem nossos sonhos não sabemos se resistiremos, ao sopro da brisa que pode surgir.
Nos sentimos sem fome, sem sede, sem nome, pois a dor nos carcome os sonhos de ser. E vemos ao longe apenas o horizonte que se prepara pra noite apenas servir.
E poderá ser a noite o resumo de tudo, que mesmo num absurdo, pode nos ver sucumbir, caindo no abismo por não achar mais nos sonhos a justa razão de querer existir.
Até quando resistimos, se o galho se verga, mostrando que enxerga um fim existir? E nós ali, sem assanhos, nos sentindo uns estranhos, no ninho medonho que escolhemos. Pois nele não houve amor, mas só a covardia, daqueles que sempre nos pusemos a servir.
Só assim vemos que o único ninho que não nos deixa sozinhos é nossa família, razão de aqui vir. Família que nos antecede ou que criamos na vida, nos são a guarita pro frio resistir.
E só Ele é quem sabe a hora de irmos embora, com a missão que foi dada, se realmente chegamos a cumprir. Já que nem mesmo sabemos até quando o bambu que nos ampara, suportará nossa dor que atormenta, se é o final ou teremos algo mais a concluir.
E é por isso que, se perdermos os nossos sonhos, só nos restará a solidão, mesmo que entre irmãos, pela perfídia que nos levará moribundo para a tragédia em que o mundo, cruel e insano, nos quer ver cair.
Publicada no Facebook em 24/12/2018